Exemplos de redação nota 1000 podem transformar completamente sua forma de escrever. Quando você analisa textos que atingiram a pontuação máxima no Enem, percebe padrões claros que podem ser aplicados à sua própria redação. Cada detalhe conta: desde a escolha do tema até a forma de estruturar os argumentos com coesão e clareza.
Se você sente que sua escrita ainda precisa de ajustes, estudar modelos bem-sucedidos é o caminho certo. Isso não significa copiar, mas sim entender como desenvolver ideias de forma persuasiva, respeitando as exigências da banca corretora.
Aqui, você vai encontrar 11 redações que alcançaram a nota máxima nos últimos anos. São exemplos reais que mostram como a estrutura bem planejada e a argumentação consistente podem levar ao topo. Vamos explorar juntos cada um desses textos e descobrir o que fez deles referências na prova.
11 Exemplos de redação nota 1000 no Enem
Os textos que atingiram a nota máxima no Enem têm algo em comum: domínio da estrutura dissertativa-argumentativa, argumentos bem fundamentados e um repertório sociocultural enriquecedor. Aqui estão alguns exemplos que servem de modelo para quem busca a excelência na redação.
1.Redação nota 1000 do Enem 2023
Autor : Maria Luiza Januzzi
“De acordo com a pensadora brasileira Djamila Ribeiro, o primeiro passo a ser tomado para solucionar uma questão é tirá-la da invisibilidade. Porém, no contexto atual do Brasil, as mulheres enfrentam diversos desafios para que seu trabalho de cuidado seja reconhecido, gerando graves impactos em suas vidas, como a falta de destaque. Nesse sentido, essa problemática ocorre em virtude da omissão governamental e da influência midiática.
Dessa forma, em primeiro plano, é preciso atentar para o descaso estatal em relação aos obstáculos enfrentados diariamente por mulheres que trabalham como cuidadoras. Segundo John Locke, “as leis fizeram-se para os homens e não para as leis”. No entanto, a inércia governamental direcionada à tais pessoas não cumpre com o previsto na Carta Magna, visto que a falta de investimento em políticas públicas causa dificuldades no âmbito profissional deste setor – como a desvalorização salarial. Isso contribui para que suas necessidades sejam cada vez mais negligenciadas.
Além disso, a influência dos meios digitais é um fator agravante no que tange ao problema. Para Chimamanda Adichie, mudar o “status quo” – o estado atual das coisas – é sempre penoso. Essa conjuntura pode ser observada no papel que a mídia possui na luta diária de mulheres que exercem o trabalho do cuidado ou doméstico, uma vez que ela auxilia no fortalecimento de uma mentalidade social machista no país. Isso ocasionou o silenciamento da população feminina, enraizando a lógica do patriarcado na sociedade. Diante do exposto, as mulheres perdem a voz na busca por direitos profissionais na área de cuidado, ao ser propagada a ideia de que essa função é sua, e somente sua, obrigação.
Portanto, é necessário que esta situação seja dissolvida. Para isso, o governo, órgão responsável por garantir a condição e existência de todos, deve prover apoio psicológico e financeiro às cuidadoras, por meio de investimentos e pelo exercício das leis, a fim de sanar a vulnerabilidade socioeconômica existente no cotidiano desses grupos. Paralelamente, os meios de comunicação precisam combater a lógica de inferioridade e a concepção machista agregadas a este trabalho. Assim, será possível solucionar esta questão, pois será retirada do cenário de invisibilidade, como propõe Djamila.”
2.Redação nota 1000 do Enem 2022
Autor : Luís Felipe de Brito
“O poeta modernista Oswald de Andrade relata, em “Erro de Português”, que, sob um dia de chuva, o índio foi vestido pelo português – uma denúncia à aculturação sofrida pelos povos indígenas com a chegada dos europeus ao território brasileiro. Paralelamente, no Brasil atual, há a manutenção de práticas prejudiciais não só aos silvícolas, mas também aos demais povos e comunidades tradicionais, como os pescadores. Com efeito, atuam como desafios para a valorização desses grupos a educação deficiente acerca do tema e a ausência do desenvolvimento sustentável.
Diante desse cenário, existe a falta da promoção de um ensino eficiente sobre as populações tradicionais. Sob esse viés, as escolas, ao abordarem tais povos por meio de um ponto de vista histórico eurocêntrico, enraízam no imaginário estudantil a imagem de aborígenes cujas vivências são marcadas pela defasagem tecnológica. A exemplo disso, há o senso comum de que os indígenas são selvagens, alheios aos benefícios do mundo moderno, o que, consequentemente, gera um preconceito, manifestado em indagações como “o índio tem ‘smartphone’ e está lutando pela demarcação de terras?” – ideia essa que deslegitima a luta dos silvícolas. Entretanto, de acordo com a Teoria do Indigenato, defendida pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, o direito dos povos tradicionais à terra é inato, sendo anterior, até, à criação do Estado brasileiro. Dessa forma, por não ensinarem tal visão, os colégios fometam a desvalorização das comunidades tradicionais, mediante o desenvolvimento de um pensamento discriminatório nos alunos.
Além disso, outro desafio para o reconhecimento desses indivíduos é a carência do progresso sustentável. Nesse contexto, as entidades mercadológicas que atuam nas áreas ocupadas pelas populações tradicionais não necessariamente se preocupam com a sua preservação, comportamento no qual se valoriza o lucro em detrimento da harmonia entre a natureza e as comunidades em questão. À luz disso, há o exemplo do que ocorre aos pescadores, cujos rios são contaminados devido ao garimpo ilegal, extremamente comum na Região Amazônica. Por conseguinte, o povo que sobrevive a partir dessa atividade é prejudicado pelo que a Biologia chama de magnificação trófica, quando metais pesados acumulam-se nos animais de uma cadeia alimentar – provocando a morte de peixes e a infecção de humanos por mercúrio. Assim, as indústrias que usam os recursos naturais de forma irresponsável não promovem o desenvolvimento sustentável e agem de maneira nociva às sociedades tradicionais.
Portanto, é essencial que o governo mitigue os desafios supracitados. Para isso, o Ministério da Educação – órgão responsável pelo estabelecimento da grade curricular das escolas – deve educar os alunos a respeito dos empecilhos à preservação dos indígenas, por meio da inserção da matéria “Estudos Indigenistas” no ensino básico, a fim de explicar o contexto dos silvícolas e desconstruir o preconceito. Ademais, o Ministério do Desenvolvimento – pasta instituidora da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais – precisa fiscalizar as atividades econômicas danosas às sociedades vulneráveis, visando à valorização de tais pessoas, mediante canais de denúncias.”
3.Redação nota 1000 do Enem 2021
Autor : Fernanda Quaresma
“Em “Vidas secas”, obra literária do modernista Graciliano Ramos, Fabiano e sua família vivem uma situação degradante marcada pela miséria. Na trama, os filhos do protagonista não recebem nomes, sendo chamados apenas como o “mais velho” e o “mais novo”, recurso usado pelo autor para evidenciar a desumanização do indivíduo. Ao sair da ficção, sem desconsiderar o contexto histórico da obra, nota-se que a problemática apresentada ainda percorre a atualidade: a não garantia de cidadania pela invisibilidade da falta de registro civil. A partir desse contexto, não se pode hesitar – é imprescindível compreender os impactos gerados pela falta de identificação oficial da população.
Com efeito, é nítido que o deficitário registro civil repercute, sem dúvida, na persistente falta de pertencimento como cidadão brasileiro. Isso acontece, porque, como já estudado pelo historiador José Murilo de Carvalho, para que haja uma cidadania completa no Brasil é necessária a coexistência dos direitos sociais, políticos e civis. Sob essa ótica, percebe-se que, quando o pilar civil não é garantido – em outras palavras, a não efetivação do direito devido à falta do registro em cartório –, não é possível fazer com que a cidadania seja alcançada na sociedade. Dessa forma, da mesma maneira que o “mais novo” e o “mais velho” de Graciliano Ramos, quase 3 milhões de brasileiros continuam por ser invisibilizados: sem nome oficial, sem reconhecimento pelo Estado e, por fim, sem a dignidade de um cidadão.
Além disso, a falta do sentimento de cidadania na população não registrada reflete, também, na manutenção de uma sociedade historicamente excludente. Tal questão ocorre, pois, de acordo com a análise da antropóloga brasileira Lilia Schwarcz, desde a Independência do Brasil, não há a formação de um ideal de coletividade – ou seja, de uma “Nação” ao invés de, meramente, um “Estado”. Com isso, o caráter de desigualdade social e exclusão do diferente se mantém, sobretudo, no que diz respeito às pessoas que não tiveram acesso ao registro oficial, as quais, frequentemente, são obrigadas a lidar com situações humilhantes por parte do restante da sociedade: das mais diversas discriminações até o fato de não poderem ter qualquer outro documento se, antes, não tiverem sua identificação oficial.
Portanto, ao entender que a falta de cidadania gerada pela invisibilidade do não registro está diretamente ligada à exclusão social, é tempo de combater esse grave problema. Assim, cabe ao Poder Executivo Federal, mais especificamente o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, ampliar o acesso aos cartórios de registro civil. Tal ação deverá ocorrer por meio da implantação de um Projeto Nacional de Incentivo à Identidade Civil, o qual irá articular, junto aos gestores dos municípios brasileiros, campanhas, divulgadas pela mídia socialmente engajada, que expliquem sobre a importância do registro oficial para garantia da cidadania, além de instruções para realizar o processo, a fim de mitigar as desigualdades geradas pela falta dessa documentação. Afinal, assim como os meninos em “Vidas secas”, toda a população merece ter a garantia e o reconhecimento do seu nome e identidade.”
4.Redação nota 1000 do Enem 2020
Autor: Isabella Gadelha
“Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira que, indo contra a comunidade médica tradicional da sua época, lutou a favor de um tratamento humanizado para pessoas com transtornos psicológicos. No contexto nacional atual, indivíduos com patologias mentais ainda sofrem com diversos estigmas criados. Isso ocorre, pois faltam informações corretas sobre o assunto e, também, existe uma carência de representatividade desse grupo nas mídias.
Primariamente, vale ressaltar que a ignorância é uma das principais causas da criação de preconceitos contra portadores de doenças psiquiátricas. Sob essa ótica, o pintor holandês Vincent Van Gogh foi alvo de agressões físicas e psicológicas por sofrer de transtornos neurológicos e não possuir o tratamento adequado. O ocorrido com o artista pode ser presenciado no corpo social brasileiro, visto que, apesar de uma parcela significativa da população lidar com alguma patologia mental, ainda são propagadas informações incorretas sobre o tema. Esse processo fortalece a ideia de que integrantes não são capazes de conviver em sociedade, reforçando estigmas antigos e criando novos. Dessa forma, a ignorância contribui para a estigmatização desses indivíduos e prejudica o coletivo.
Ademais, a carência de representatividade nos veículos midiáticos fomenta o preconceito contra pessoas com distúrbios psicológicos. Nesse sentido, a série de televisão da emissora HBO, “Euphoria”, mostra as dificuldades de conviver com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), ilustrado pela protagonista Rue, que possui a doença. A série é um exemplo de representação desse grupo, nas artes, falando sobre a doença de maneira responsável. Contudo, ainda é pouca a representatividade desses indivíduos em livros, filmes e séries, que quando possuem um papel, muitas vezes, são personagens secundários e não há um aprofundamento de sua história. Desse modo, esse processo agrava os esteriótipos contra essas pessoas e afeta sua autoestima, pois eles não se sentem representados.
Portanto, faz-se imprescindível que a mídia – instrumento de ampla abrangência – informe a sociedade a respeito dessas doenças e sobre como conviver com pessoas portadoras, por meio de comerciais periódicos nas redes sociais e debates televisivos, a fim de formar cidadãos informados. Paralelamente, o Estado – principal promotor da harmonia social – deve promover a representatividade de pessoas com transtornos mentais nas artes, por intermédio de incentivos monetários para produzir obras sobre o tema, com o fato de amenizar o problema. Assim, o corpo civil será mais educado e os estigmas contra indivíduos com patologias mentais não serão uma realidade do Brasil.”
5.Redações nota 1000 do Enem 2019
Autor: Alana Miranda
“Ao longo do processo de formação da sociedade, o pensamento cinematográfico consolidou-se em diversas comunidades. No início do século XX, com os regimes totalitários, por exemplo, o cinema era utilizado como meio de dominação à adesão das massas ao governo. Embora o cinema tenha se popularizado, posteriormente, como entretenimento, nota-se, na contemporaneidade, a sua limitação social, em virtude do discurso elitizado que o compõe e da falta de acesso por parte da população. Essa visão negativa pode ser significativamente minimizada, desde que acompanhada da desconstrução coletiva, junto à redução do custo do ingresso para a maior acessibilidade.
Em primeira análise, é evidente que a herança ideológica da produção cinematográfica, como um recurso destinado às elites, conservou-se na coletividade e perpetuou a exclusão de classes inferiores. Nessa perspectiva, segundo Michel Foucault, filósofo francês, o poder articula-se em uma linguagem que cria mecanismos de controle e coerção, os quais aumentam a subordinação. Sob essa ótica, constata-se que o discurso hegemônico introduzido, na modernidade, moldou o comportamento do cidadão a acreditar que o cinema deve se restringir a determinada parcela da sociedade, o que enfraquece o princípio de que todos indivíduos têm o direito ao lazer e ao entretenimento. Desse modo, com a concepção instituída da produção cinematográfica como diversão das camadas altas, o cinema adquire o caráter elitista, o qual contribui com a exclusão do restante da população.
Além disso, uma comunidade que restringe o acesso ao cinema, por meio do custo de ingressos, representa um retrocesso para a coletividade que preza por igualdade. Nesse sentido, na teoria da percepção do estado da sociedade, de Émile Durkheim, sociólogo francês, abrangem-se duas divisões: “normal e patológico”. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que um ambiente patológico, em crise, rompe com o seu desenvolvimento, visto que um sistema desigual não favorece o progresso coletivo. Dessa forma, com a disponibilidade de ir ao cinema mediada pelo preço — que não leva em consideração a renda regional —, a democratização torna-se inviável.
Depreende-se, portanto, a relevância da igualdade do acesso ao cinema no Brasil. Para que isso ocorra, é necessário que o Estado proporcione a redução coerente do custo de ingressos por região, junto à difusão da importância da produção cinematográfica no cotidiano, nos meios de comunicação, por meio de anúncios, a fim de colaborar com o acesso igualitário. Ademais, a instituição educacional deve proporcionar aos indivíduos uma educação voltada à democratização coletiva do cinema, como entretenimento destinado às elites, por intermédio de debates e palestras, na área das Ciências Humanas, como forma de esclarecimento populacional. Assim, haverá um ambiente estável que colabore com a acessibilidade geral ao cinema no país.”
6.Redação nota 1000 do Enem 2018
Autor: Lucas Felpi
“No livro “1984” de George Orwell, é retratado um futuro distópico em que um Estado totalitário controla e manipula toda forma de registro histórico e contemporâneo, a fim de moldar a opinião pública a favor dos governantes. Nesse sentido, a narrativa foca na trajetória de Winston, um funcionário do contraditório Ministério da Verdade que diariamente analisa e altera notícias e conteúdos midiáticos para favorecer a imagem do Partido e formar a população através de tal ótica. Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada por Orwell pode ser relacionada ao mundo cibernético do século XXI: gradativamente, os algoritmos e sistemas de inteligência artificial corroboram para a restrição de informações disponíveis e para a influência comportamental do público, preso em uma grande bolha sociocultural.
Em primeiro lugar, é importante destacar que, em função das novas tecnologias, internautas são cada vez mais expostos a uma gama limitada de dados e conteúdos na internet, consequência do desenvolvimento de mecanismos filtradores de informação a partir do uso diário individual. De acordo com o filósofo Zygmund Baüman, vive-se atualmente um período de liberdade ilusória, já que o mundo digitalizado não só possibilitou novas formas de interação com o conhecimento, mas também abriu portas para a manipulação e alienação vistas em “1984”. Assim, os usuários são inconscientemente analisados e lhes é apresentado apenas o mais atrativo para o consumo pessoal.
Por conseguinte, presencia-se um forte poder de influência desses algoritmos no comportamento da coletividade cibernética: ao observar somente o que lhe interessa e o que foi escolhido para ele, o indivíduo tende a continuar consumindo as mesmas coisas e fechar os olhos para a diversidade de opções disponíveis. Em um episódio da série televisiva Black Mirror, por exemplo, um aplicativo pareava pessoas para relacionamentos com base em estatísticas e restringia as possibilidades para apenas as que a máquina indicava – tornando o usuário passivo na escolha. Paralelamente, esse é o objetivo da indústria cultural para os pensadores da Escola de Frankfurt: produzir conteúdos a partir do padrão de gosto do público, para direcioná-lo, torná-lo homogêneo e, logo, facilmente atingível.
Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério de Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que detalhem o funcionamento dos algoritmos inteligentes nessas ferramentas e advirtam os internautas do perigo da alienação, sugerindo ao interlocutor criar o hábito de buscar informações de fontes variadas e manter em mente o filtro a que ele é submetido. Somente assim, será possível combater a passividade de muitos dos que utilizam a internet no país e, ademais, estourar a bolha que, da mesma forma que o Ministério da Verdade construiu em Winston de “1984”, as novas tecnologias estão construindo nos cidadãos do século XXI.”
7.Redação nota 1000 do Enem 2017
Autor:Thaís Fonseca Lopes de Oliveira
“Na mitologia grega, Sísifo foi condenado por Zeus a rolar uma enorme pedra morro acima eternamente. Todos os dias, Sísifo atingia o topo do rochedo, contudo era vencido pela exaustão, assim a pedra retornava à base. Hodiernamente, esse mito assemelha-se à luta cotidiana dos deficientes auditivos brasileiros, os quais buscam ultrapassar as barreiras as quais os separam do direito à educação. Nesse contexto, não há dúvidas de que a formação educacional de surdos é um desafio no Brasil o qual ocorre, infelizmente, devido não só à negligência governamental, mas também ao preconceito da sociedade.
A Constituição cidadã de 1988 garante educação inclusiva de qualidade aos deficientes, todavia o Poder Executivo não efetiva esse direito. Consoante Aristóteles no livro “Ética a Nicômaco”, a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos, logo se verifica que esse conceito encontra-se deturpado no Brasil à medida que a oferta não apenas da educação inclusiva, como também da preparação do número suficiente de professores especializados no cuidado com surdos não está presente em todo o território nacional, fazendo os direitos permanecerem no papel.
Outrossim, o preconceito da sociedade ainda é um grande impasse à permanência dos deficientes auditivos nas escolas. Tristemente, a existência da discriminação contra surdos é reflexo da valorização dos padrões criados pela consciência coletiva. No entanto, segundo o pensador e ativista francês Michel Foucault, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para transpor as barreiras à formação educacional de surdos.
Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao Ministério da Educação criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas o qual promova palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito do cotidiano e dos direitos dos surdos. – uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador – a fim de que a comunidade escolar e a sociedade no geral – por conseguinte – conscientizem-se. Desse modo, a realidade distanciar-se-á do mito grego e os Sísifos brasileiros vencerão o desafio de Zeus.”
8.Redação nota 1000 do Enem 2016
Autor: Larissa Cristine Ferreira
“Orgulho Machadiano
Brás Cubas, o defunto-autor de Machado de Assis, diz em suas “Memórias Póstumas” que não teve filhos e não transmitiu a nenhuma criatura o legado da nossa miséria. Talvez hoje ele percebesse acertada sua decisão: a postura de muitos brasileiros frente a intolerância religiosa é uma das faces mais perversas de uma sociedade em desenvolvimento. Com isso, surge a problemática do preconceito religioso que persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pela insuficiência de leis, seja pela lenta mudança de mentalidade social.
É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Conforme Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a perseguição religiosa rompe essa harmonia; haja vista que, embora esteja previsto na Constituição o princípio da isonomia, no qual todos devem ser tratados igualmente, muitos cidadãos se utilizam da inferioridade religiosa para externar ofensas e excluir socialmente pessoas de religiões diferentes.
Segundo pesquisas, a religião afro-brasileira é a principal vítima de discriminação, destacando-se o preconceito religioso como o principal impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agr e de pensar. Ao seguir essa linha de pensamento, observa-se que a preparação do preconceito religioso se encaixa na teoria do sociólogo, uma vez que se uma criança vive em uma família com esse comportamento, tende a adotá-lo também por conta da vivência em grupo. Assim, a continuação do pensamento da inferioridade religiosa, transmitido de geração a geração, funciona como base forte dessa forma de preconceito, perpetuando o problema no Brasil.
Infere-se, portanto, que a intolerância religiosa é um mal para a sociedade brasileira. Sendo assim, cabe ao Governo Federal construir delegacias especializadas em crimes de ódio contra religião, a fim de atenuar a prática do preconceito na sociedade, além de aumentar a pena para quem o praticar. Ainda cabe à escola criar palestras sobre as religiões e suas histórias, visando a informar crianças e jovens sobre as diferenças religiosas no país, diminuindo, assim, o preconceito religioso. Ademais, a sociedade deve se mobilizar em redes sociais, com o intuito de conscientizar a população sobre os males da intolerância religiosa. Assim, poder-se-á transformar o Brasil em um país desenvolvido socialmente, e criar um legado de que Brás Cubas pudesse se orgulhar.”
9.Redação nota 1000 do Enem 2015
Autor: Amanda Carvalho Maia Castro
“A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa causa aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014 relatou cerca de 48% de outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas.
O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se dá porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em relação às mulheres. Contrariando a célebre frase de Simone de Beavouir “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, a cultura brasileira, em grande parte, prega que o sexo feminino tem a função social de se submeter ao masculino, independentemente de seu convívio social, capaz de construir um ser como mulher livre. Dessa forma, os comportamentos violentos contra as mulheres são naturalizados, pois estavam dentro da construção social advinda da ditadura do patriarcado. Consequentemente, a punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada.
Além disso, já o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque a ideologia da superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete no cotidiano dos brasileiros. Nesse viés, as mulheres são objetificadas e vistas apenas como fonte de prazer para o homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos mesmos e a serem recatadas. Dessa maneira, constrói-se uma cultura do medo, na qual o sexo feminino tem medo de se expressar por estar sob a constante ameaça de sofrer violência física ou psicológica de seu progenitor ou companheiro. Por conseguinte, o número de casos de violência contra a mulher reportados às autoridades é baixíssimo, inclusive os de reincidência.
Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam a erradicação da violência contra a mulher no país. Para que essa erradicação seja possível, é necessário que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação de informação para promover a objetificação da mulher e passe a usá-la para difundir campanhas governamentais para a denúncia de agressão contra o sexo feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie um projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que seja possível diminuir a reincidência. Quem sabe, assim, o fim da violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para o Brasil.”
10.Redação nota 1000 do Enem 2014
Autor: Antônio Ivan Araújo
“A publicidade infantil movimenta bilhões de dólares e é responsável por considerável aumento no número de vendas de produtos e serviços direcionados às crianças. No Brasil, o debate sobre a publicidade infantil representa uma questão que envolve interesses diversos. Nesse contexto, o governo deve regulamentar a veiculação e o conteúdo de campanhas publicitárias voltadas às crianças, pois, do contrário, elas podem ser prejudicadas em sua formação, com prejuízos físicos, psicológicos e emocionais.
Em primeiro lugar, nota-se que as propagandas voltadas ao público mais jovem podem influir nos hábitos alimentares, podendo alterar, consequentemente, o desenvolvimento físico e a saúde das crianças. Os brindes que acompanham as refeições infantis ofertados pelas grandes redes de lanchonetes, por exemplo, aumentam o consumo de alimentos muito calóricos e prejudiciais à saúde pelas crianças, interessadas nos prêmios. Esse aumento da ingestão de alimentos pouco saudáveis pode acarretar o surgimento precoce de doenças como a obesidade.
Em segundo lugar, observa-se que a publicidade infantil é um estímulo ao consumismo desde a mais tenra idade. O consumo de brinquedos e aparelhos eletrônicos modifica os hábitos comportamentais de muitas crianças que, para conseguir acompanhar as novas brincadeiras dos colegas, pedem presentes cada vez mais caros aos pais. Quando esses não podem compra-los, as crianças podem ser vítimas de piadas maldosas por parte dos outros, podendo também ser excluídas de determinados círculos de amizade, o que prejudica o desenvolvimento emocional e psicológico dela.
Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal e ao terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro. O terceiro setor – composto por associações que buscam se organizar para conseguir melhorias na sociedade – deve conscientizar, por meio de palestras e grupos de discussão, os pais e os familiares das crianças para que discutam com elas a respeito do consumismo e dos males disso. Por fim, o Estado deve regular os conteúdos veiculados nas campanhas publicitárias, para que essas não tentem convencer pessoas que ainda não têm o senso crítico desenvolvido. Além disso, ele deve multar as empresas publicitárias que não respeitarem suas determinações. Com esses atos, a publicidade infantil deixará de ser tão prejudicial e as crianças brasileiras poderão crescer e se desenvolver de forma mais saudável.”
11.Redação nota 1000 do Enem 2013
Autor : Paulo Henrique Caban Stern Matta
“Sucesso absoluto
Historicamente causadores de inúmeras vítimas, os acidentes de trânsito vêm ocorrendo com frequência cada vez menor, no Brasil. Essa redução se deve, principalmente, à implantação da Lei Seca ao longo de todo o território nacional, diminuindo a quantidade de motoristas que dirigem após terem ingerido bebida alcoólica. A maior fiscalização, aliada à imposição de rígidos limites e à conscientização da população, permitiu que tal alteração fosse possível.
As estatísticas explicitam a queda brusca na ocorrência de óbitos decorrentes de acidentes de trânsito depois da entrada da Lei Seca em vigor. A proibição absoluta do consumo de álcool antes de se dirigir e a existência de diversos pontos de fiscalização espalhados pelo país tornaram menores as tentativas de burlar o sistema. Dessa forma, em vez de fugirem dos bafômetros e dos policiais, os motoristas deixam de beber e, com isso, mantêm-se aptos a dirigir sem que transgridam a lei.
Outro aspecto de suma relevância para essa mudança foi a definição de limites extremamente baixos para o nível de álcool no sangue, próximos de zero. Isso fez com que acabasse a crença de que um copo não causa qualquer diferença nos reflexos e nas reações do indivíduo e que, portanto, não haveria problema em consumir doses pequenas. A capacidade de julgamento de cada pessoa, outrora usada como teste, passou a não mais sê-lo e, logo, todos têm que respeitar os mesmos índices independentemente do que consideram certo para si.
Entretanto, nenhuma melhoria seria possível sem a realização de um amplo programa de conscientização. A veiculação de diversas propagandas do governo que alertavam sobre os perigos da direção sob qualquer estado de embriaguez foi importantíssima na percepção individual das mudanças necessárias. Isso fez com que cada pessoa passasse a saber os riscos que infligia a si e a todos à sua volta quando bebia e dirigia, amenizando a obrigatoriedade de haver um controle severo das forças policiais.”
O que as redações nota 1000 têm em comum?
Os exemplos de redação nota 1000 revelam padrões que podem ser seguidos por qualquer candidato que deseja alcançar a excelência no Enem. Cada texto bem avaliado respeita critérios específicos exigidos pela banca corretora, garantindo coesão, argumentação consistente e domínio da norma culta.
O que faz uma redação se destacar? Não basta escrever um texto sem erros gramaticais. É preciso demonstrar repertório sociocultural, articular bem as ideias e propor soluções viáveis para o problema apresentado no tema. Aqui estão os principais pontos que tornam uma redação digna da nota máxima.
Apresentaram escrita formal
A formalidade na escrita é um dos aspectos que diferenciam uma redação comum de uma redação nota 1000. O texto precisa seguir as normas da língua portuguesa, evitando coloquialismos, gírias e construções informais.
Expressões populares e marcas de oralidade prejudicam a credibilidade do argumento, tornando o texto menos adequado para um exame desse nível. Um candidato bem preparado utiliza um vocabulário preciso e estruturado, garantindo que sua argumentação seja clara e objetiva.
Compreenderam a proposta da redação
Entender a proposta de redação vai muito além de ler o tema superficialmente. Muitos candidatos cometem erros graves por interpretar o enunciado de maneira equivocada, desviando-se do foco exigido.
Os textos que alcançaram a nota máxima no Enem demonstraram total compreensão do que foi solicitado. Isso inclui interpretar corretamente a frase-tema, identificar o problema central e estabelecer conexões com diferentes áreas do conhecimento para construir uma argumentação consistente.
Defenderam um ponto de vista
Uma redação dissertativa-argumentativa precisa apresentar um posicionamento bem definido. Os exemplos de redação nota 1000 mostram que os candidatos não apenas opinam sobre o tema, mas sustentam suas ideias com argumentos sólidos.
Para isso, é essencial utilizar repertório sociocultural válido, como fatos históricos, dados estatísticos, citações de especialistas e conceitos filosóficos. A construção do texto deve seguir uma linha lógica, conduzindo o leitor a compreender e aceitar a argumentação apresentada.
Demonstraram conhecimentos linguísticos
A clareza do texto está diretamente ligada ao domínio da língua portuguesa. Os candidatos que atingiram a nota máxima demonstraram conhecimento gramatical avançado, evitando erros de concordância, regência e pontuação.
Outro ponto fundamental é o uso de conectivos que garantem a coesão textual. Os melhores textos apresentam fluidez na construção das frases, sem repetições desnecessárias ou estruturas truncadas. Isso torna a leitura mais agradável e fortalece a progressão dos argumentos.
Elaboraram proposta de intervenção
Uma das competências mais importantes da redação do Enem é a elaboração de uma proposta de intervenção detalhada e viável. A banca corretora avalia se o candidato consegue sugerir soluções realistas para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Para que a proposta de intervenção seja considerada completa, ela deve apresentar cinco elementos essenciais:
- Ação: O que deve ser feito para resolver o problema?
- Agente: Quem será responsável por colocar a ação em prática?
- Modo de execução: Como essa ação será realizada?
- Efeito esperado: Quais serão os impactos positivos da proposta?
- Detalhamento: Informações extras que tornam a solução mais concreta e aplicável.
Os exemplos de redação nota 1000 mostram que os candidatos não se limitaram a sugerir ideias genéricas. Suas propostas foram bem estruturadas e detalhadas, demonstrando uma visão crítica e responsável sobre o tema abordado.
Um bom modelo de intervenção sempre apresenta coerência com o restante do texto, garantindo que o fechamento da redação seja convincente e eficaz.
Como fazer uma redação nota 1000?
Escrever um texto que alcance a pontuação máxima exige planejamento, estratégia e treino. Os exemplos de redação nota 1000 mostram que seguir uma estrutura bem definida faz toda a diferença. Não basta apenas escrever bem; é necessário atender a todas as competências exigidas pela banca corretora.
Aqui estão os principais passos para produzir um texto impecável:
- Compreenda o tema: Leia atentamente a proposta e identifique o problema central antes de começar a escrever.
- Estruture a redação: Planeje a introdução, o desenvolvimento e a conclusão antes de redigir o texto.
- Use repertório sociocultural: Utilize dados, citações e fatos históricos para fortalecer seus argumentos.
- Garanta coesão e coerência: Faça uso correto de conectivos e evite repetições desnecessárias.
- Capriche na proposta de intervenção: Apresente uma solução detalhada e viável para o problema abordado.
- Revise antes de entregar: Erros gramaticais e de estrutura podem comprometer sua nota.
Dicas para redação nota 1000 no Enem
Para alcançar um desempenho excelente, é essencial adotar algumas estratégias que os candidatos nota máxima já aplicaram em suas redações. Treinar constantemente e seguir uma metodologia eficiente são caminhos seguros para melhorar a escrita.
Aqui estão algumas dicas valiosas:
- Leia redações nota 1000: Estudar exemplos bem avaliados ajuda a entender o que a banca espera.
- Pratique temas variados: Escrever sobre diferentes assuntos amplia seu repertório e melhora sua argumentação.
- Tenha um repertório sociocultural amplo: Leituras de filosofia, sociologia e história são ótimas fontes de argumentos.
- Evite clichês: Explicações óbvias ou argumentos superficiais não garantem uma boa nota.
- Use um vocabulário preciso: Evite termos vagos e prefira palavras que expressem seu ponto de vista com clareza.
- Faça rascunhos e revise: Um bom texto não é escrito de primeira; a revisão é essencial para aperfeiçoar cada detalhe.
Como é feita a introdução em uma redação nota 1000?
A introdução é o primeiro contato do corretor com o seu texto. Ela precisa ser direta, envolvente e apresentar claramente o tema e o ponto de vista que será defendido.
Os melhores exemplos seguem essa estrutura:
- Apresentação do tema: Faça uma contextualização breve e objetiva.
- Tese bem definida: Deixe claro qual será sua abordagem e seu posicionamento.
- Uso de repertório: Pode incluir uma referência histórica, filosófica ou estatística para fortalecer a argumentação.
Uma introdução bem-feita já demonstra domínio do conteúdo e prende a atenção do corretor desde o início.
Como escrever o desenvolvimento em uma redação nota 1000?
O desenvolvimento é onde você constrói seus argumentos e convence o leitor sobre seu ponto de vista. Um texto bem estruturado apresenta dois parágrafos de desenvolvimento, cada um com uma ideia principal que reforça a tese.
Para garantir um desenvolvimento eficaz:
- Cada parágrafo deve ter um argumento central: Evite dispersão e mantenha o foco na ideia principal.
- Utilize repertório sociocultural: Dados, teorias, fatos históricos e exemplos concretos fortalecem a argumentação.
- Seja objetivo: Evite longos períodos e frases desnecessárias.
- Use conectivos corretamente: Garantem fluidez e mostram a relação entre os argumentos.
De que maneira escrever a conclusão em uma redação nota 1000?
A conclusão precisa consolidar o raciocínio desenvolvido ao longo do texto e apresentar uma proposta de intervenção bem detalhada. Esse é um dos critérios mais importantes para a nota final.
Uma boa conclusão segue esta estrutura:
- Retomada da tese: Reafirme seu ponto de vista de maneira clara e concisa.
- Proposta de intervenção completa: Deve conter ação, agente, meio de execução, efeito esperado e detalhamento.
- Evite repetições: A conclusão deve acrescentar algo ao texto, e não apenas repetir o que já foi dito.
Se o fechamento for bem elaborado, a redação termina de forma impactante e coerente.
Como garantir que sua redação seja corrigida da forma mais eficiente possível?
A correção da redação é um dos momentos mais importantes do seu processo de aprendizado. Para evoluir na escrita, é essencial receber feedbacks detalhados e saber onde precisa melhorar. Muitas vezes, os candidatos estudam as regras, mas não percebem seus próprios erros.
Aqui estão formas de garantir uma correção eficiente:
- Escolha uma plataforma confiável: A correção precisa ser feita por especialistas que compreendam os critérios da banca do Enem.
- Solicite análises detalhadas: Não basta saber a nota, é preciso entender os erros e os pontos fortes do seu texto.
- Treine com redações comentadas: Comparar seu desempenho com exemplos de redação nota 1000 ajuda a identificar melhorias.
- Corrija seus erros: Anote os feedbacks e pratique novos textos com base nas sugestões recebidas.
A Linha por Linha é a melhor solução para quem busca um método de correção completo e direcionado. Com um sistema de treino eficiente, você recebe feedback preciso e aprende exatamente o que fazer para evoluir sua redação. Se quiser garantir que seu texto seja avaliado de forma detalhada, essa é a escolha certa.
Como a Linha por Linha te ajuda:
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- Correção em segundos.
- Versão Nota Mil da própria redação para entender o que precisa ser aprimorado.
- Relatórios personalizados, mostrando pontos fortes e pontos de melhorias para ficar craque na redação
Conclusão
Os exemplos de redação nota 1000 mostram que qualquer candidato pode alcançar a pontuação máxima com dedicação e estratégia. A chave para uma boa escrita está no planejamento, no repertório bem fundamentado e na atenção às exigências da banca corretora.
O primeiro passo é compreender como estruturar cada parte do texto e treinar constantemente. O aprendizado não acontece de um dia para o outro, mas com prática e correção adequada, é possível evoluir e construir um texto digno da nota máxima.
Se o seu objetivo é escrever uma redação impecável, siga as técnicas apresentadas, estude modelos bem avaliados e invista em uma correção detalhada. Cada treino é um passo rumo à excelência, e você pode chegar lá. Os melhores resultados são conquistados por aqueles que se dedicam ao processo.