Todos os tipos de sujeito com exemplos

Os tipos de sujeito representam diferentes formas pelas quais o termo central da oração pode se manifestar. Dominar esse conteúdo é fundamental para construir frases corretas, interpretar textos com segurança e desenvolver clareza na escrita. 

Cada tipo possui características próprias e exige atenção para ser identificado corretamente, seja em exercícios de gramática, seja em redações do ENEM. Conhecer essas variações fortalece a compreensão da estrutura sintática e evita erros de concordância, já que o verbo sempre precisa acompanhar o sujeito. 

Além disso, esse aprendizado amplia a capacidade de analisar enunciados e aplicar estratégias linguísticas de forma consciente. Entender os tipos de sujeito é, portanto, um passo estratégico para alcançar mais confiança e resultados consistentes em provas e na comunicação do dia a dia.

Tipos de sujeito

Os tipos de sujeito organizam-se de acordo com a forma como o termo principal se apresenta na oração. Essa classificação inclui o sujeito simples, que possui apenas um núcleo, o sujeito composto, formado por dois ou mais núcleos, e o sujeito expresso, que aparece de maneira clara no enunciado. 

Também fazem parte dessa divisão o sujeito oculto, o indeterminado e o inexistente, cada um com funções específicas na construção de sentido. Compreender essas categorias é essencial para interpretar corretamente a relação entre sujeito e verbo, além de garantir concordância adequada. 

Esse conhecimento é especialmente importante em redações e provas de interpretação, onde erros sutis podem comprometer a clareza.

Estudar os tipos de sujeito é mais do que decorar classificações, é aprender a reconhecer diferentes formas de expressão e a aplicar esse recurso de maneira estratégica. Essa habilidade fortalece tanto a leitura crítica quanto a produção de textos objetivos e coesos.

Sujeito simples

O sujeito simples é aquele que apresenta apenas um núcleo, ou seja, uma única palavra principal responsável pela concordância com o verbo.

Esse núcleo pode ser representado por substantivo, pronome ou até mesmo expressão equivalente. Um exemplo está em “O estudante se dedicou ao treino”. Nesse caso, “estudante” é o núcleo que exerce a função de sujeito.

Mesmo que o termo venha acompanhado de determinantes ou adjetivos, como em “O jovem aplicado conquistou bons resultados”, o núcleo continua sendo apenas um. Isso diferencia o sujeito simples de outras classificações, já que a presença de um único elemento central caracteriza sua estrutura.

Saber identificar o sujeito simples é essencial porque ele aparece com frequência em diferentes tipos de textos.

Esse domínio garante clareza e evita falhas de concordância verbal, já que o verbo sempre deve acompanhar o núcleo do sujeito. Para estudantes, entender esse conceito é a base para avançar no estudo dos outros tipos de sujeito com confiança.

Sujeito composto

O sujeito composto ocorre quando há dois ou mais núcleos exercendo a função de sujeito na oração, relacionados ao mesmo verbo. Um exemplo clássico está em “Pedro e Maria estudaram juntos”. Nesse caso, os núcleos “Pedro” e “Maria” formam o sujeito composto, ou seja, concorda com o verbo “estudaram”.

Esse tipo de sujeito exige atenção especial à concordância verbal. Na maioria dos casos, o verbo deve permanecer no plural, como em “Os professores e os alunos participaram da reunião”. No entanto, em construções específicas, a ordem ou a proximidade dos núcleos pode influenciar a flexão verbal.

O sujeito composto amplia a ação do verbo ao englobar mais de um agente, o que torna a comunicação mais completa. Dominar esse conceito é importante para evitar erros comuns e para interpretar corretamente frases mais complexas.

Em redações e provas, reconhecer o sujeito composto demonstra domínio gramatical e contribui para uma escrita precisa, organizada e coerente.

Sujeito expresso

O sujeito expresso é aquele que aparece de forma clara e explícita na oração, sem necessidade de dedução. Ele pode ser simples ou composto, desde que esteja visível e identificado no enunciado como por exemplo em “Os estudantes participaram do simulado”. O termo “os estudantes” é o sujeito expresso, diretamente ligado ao verbo “participaram”.

Esse tipo de sujeito contribui para a objetividade e clareza da comunicação, já que deixa evidente quem é o agente da ação. É amplamente utilizado em textos formais, acadêmicos e informativos, nos quais a precisão é essencial.

A identificação do sujeito expresso é simples, mas sua importância é grande, pois garante a concordância verbal e a organização sintática. Diferenciá-lo do sujeito oculto ou indeterminado é uma habilidade que evita confusões e fortalece a análise textual. 

Para estudantes, compreender o sujeito expresso significa escrever com mais clareza e interpretar enunciados sem ambiguidades, o que representa um diferencial em provas e redações.

Sujeito oculto

O sujeito oculto, também chamado de elíptico, é aquele que não aparece de forma explícita na oração, mas pode ser facilmente identificado pelo contexto ou pela desinência verbal. Um exemplo está em “Estudamos bastante hoje”. Embora o pronome “nós” não esteja presente, o verbo “estudamos” indica claramente o sujeito.

Esse tipo de sujeito evita repetições desnecessárias e torna o texto mais fluido e coeso. Em sequências de frases, o sujeito oculto é uma estratégia para manter a continuidade do discurso sem cansar o leitor.

Dentro dos tipos de sujeito, o oculto é um dos mais interessantes porque exige atenção à conjugação verbal. Dominar sua identificação é fundamental em análises sintáticas e na construção de redações mais claras. 

Para estudantes, compreender o sujeito oculto fortalece a interpretação de textos e o uso consciente da língua, já que mostra como é possível transmitir informações sem precisar repetir elementos óbvios.

Sujeito agente

O sujeito agente é aquele que pratica a ação verbal, desempenhando papel ativo na oração. Um exemplo está em “Os alunos resolveram as questões com atenção”. Nesse caso, o sujeito “os alunos” realiza a ação de resolver.

Esse tipo de sujeito é típico da voz ativa, em que a ênfase recai sobre quem executa o ato. Saber identificá-lo é essencial para interpretar frases e construir enunciados claros.

Entre os tipos de sujeito, o agente ocupa destaque por representar o responsável direto pela ação. Ele é fundamental na organização sintática e na concordância verbal, já que o verbo precisa acompanhar esse sujeito. 

Para estudantes, reconhecer o sujeito agente facilita a compreensão de textos informativos e a produção de redações objetivas, onde a clareza sobre o agente é indispensável. Dominar esse conceito é um passo estratégico para escrever com precisão e interpretar orações de forma segura.

Sujeito paciente

O sujeito paciente é aquele que recebe a ação expressa pelo verbo ao desempenhar o papel de quem sofre ou é afetado pelo ato. Esse tipo de sujeito aparece principalmente em construções na voz passiva como por exemplo em “Os livros foram organizados pelos alunos”. Nesse caso, “os livros” é o sujeito paciente, pois recebe a ação de organizar.

Ele se diferencia do sujeito agente porque não executa a ação, apenas sofre seus efeitos. Essa característica torna o sujeito paciente comum em textos que dão mais importância ao resultado da ação do que a quem a praticou.

Entre os tipos de sujeito, o paciente revela como a língua portuguesa oferece recursos para destacar diferentes aspectos de uma frase. Saber identificá-lo é essencial para evitar confusões em análises sintáticas e para compreender o foco do enunciado.

Para estudantes, reconhecer o sujeito paciente fortalece tanto a interpretação de textos quanto a clareza na construção de frases.

Sujeito agente e paciente

O sujeito agente e paciente, também chamado de reflexivo, é aquele que pratica e ao mesmo tempo sofre a ação expressa pelo verbo. Esse fenômeno ocorre em orações reflexivas, geralmente com o uso do pronome “se”.

Um exemplo está em “O estudante se ajudou durante os treinos”. Nesse caso, o sujeito é agente ao praticar a ação e paciente por recebê-la.

Esse tipo de sujeito mostra a versatilidade da língua ao unir em um único termo duas funções gramaticais distintas. Apesar de menos frequente, ele é importante para compreender construções reflexivas e analisar textos com maior precisão.

No conjunto dos tipos de sujeito, o agente e paciente amplia as possibilidades de expressão revelando  e revela como um mesmo termo pode desempenhar múltiplos papéis.

Identificar essa estrutura fortalece a interpretação textual e ajuda o estudante a variar recursos linguísticos em suas redações. Compreender o sujeito reflexivo é um diferencial para quem busca dominar a gramática de forma prática e segura.

Sujeito indeterminado

O sujeito indeterminado ocorre quando não se deseja ou não é possível identificar quem pratica a ação. Ele aparece em construções na terceira pessoa do plural, no infinitivo impessoal ou em frases com a partícula “se” acompanhada de verbos na terceira pessoa do singular como por exemplo em “Falaram sobre o tema” e “Precisa-se de voluntários”.

Esse tipo de sujeito é comum em textos que exigem impessoalidade e objetividade ao deslocar o foco para a ação e não para quem a executa. Entre os tipos de sujeito, o indeterminado é estratégico porque evita atribuir responsabilidades específicas. Saber utilizá-lo corretamente fortalece a clareza e a formalidade do texto. 

Para estudantes, dominar o sujeito indeterminado é essencial em redações e questões de gramática, já que demonstra domínio da norma culta. Essa habilidade amplia a confiança na escrita e garante mais segurança na interpretação de diferentes enunciados.

Exercícios sobre tipos de sujeito

Praticar com exercícios sobre tipos de sujeito é essencial para transformar teoria em aprendizado sólido.

Uma atividade eficaz consiste em identificar, em diferentes frases, qual é a classificação do sujeito, ou seja, se ele é simples, composto, expresso, oculto, indeterminado ou inexistente. Essa prática ajuda a reconhecer rapidamente a função de cada elemento da oração.

Outra forma de treino é reescrever frases mudando o tipo de sujeito como por exemplo em “Os alunos estudaram a matéria” (sujeito simples) pode ser adaptado para “Pedro e Maria estudaram a matéria” (sujeito composto). Essa técnica estimula o raciocínio e fortalece a compreensão das regras de concordância verbal.

Também é importante analisar textos jornalísticos ou literários e destacar os sujeitos presentes em cada oração ao observar como eles se relacionam ao verbo. Esse contato com diferentes estilos amplia a visão prática do conteúdo.

O treino constante torna o estudante mais seguro para aplicar esse conhecimento em provas e redações. Resolver exercícios variados sobre tipos de sujeito garante domínio gramatical, melhora a clareza na escrita e fortalece a capacidade de interpretar textos com confiança.

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Conclusão

Estudar os tipos de sujeito é essencial para compreender como a língua portuguesa organiza a relação entre sujeito e verbo. Cada classificação, simples, composto, expresso, oculto, indeterminado ou inexistente, revela possibilidades de construir frases com clareza, precisão e coesão.

Dominar esse conteúdo evita erros de concordância e fortalece tanto a interpretação quanto a produção textual.

Com exercícios práticos, o estudante desenvolve segurança e aprende a identificar nuances importantes em diferentes contextos. Esse conhecimento também impacta diretamente a redação, já que a organização sintática contribui para textos mais objetivos e consistentes.

Entender, praticar e aplicar corretamente os tipos de sujeito é um passo estratégico para conquistar confiança e alcançar melhores resultados em provas e no ENEM.

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Foto de Flavia Piza
Flavia Piza
Oii! Muito prazer, eu sou a Flávia, a copywriter aqui na Linha por Linha e trago dicas valiosas sobre o universo da redação do ENEM. Aqui no blog, você vai encontrar conteúdos que vão te ajudar a entender tudo sobre a prova, desde como funciona a correção até estratégias para melhorar sua escrita. E, claro, vai descobrir como a Linha por Linha pode ser sua melhor aliada na busca pela tão sonhada nota 1000. Bora aprender diferente?
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