Tipos de Conectivos para a Redação do ENEM

Tipos de Conectivos para a Redação do ENEM

Conectivos de Adição

E, Também, Além disso

Os conectivos “e”, “também” e “além disso” são indispensáveis para a coesão da sua redação no ENEM. Eles são usados para adicionar ideias de forma sequencial e natural, evitando repetições e enriquecendo a argumentação. Por exemplo, ao desenvolver um parágrafo que expõe causas e consequências, o uso desses conectivos ajuda a organizar o pensamento, tornando o texto mais fluido.

Além de facilitar a leitura, esses conectivos são ferramentas importantes para garantir que as ideias estejam bem encadeadas, mostrando ao corretor que o candidato domina o uso de elementos coesivos. Um exemplo prático seria: “A desigualdade social é um problema que gera exclusão, e limita o acesso a direitos básicos, como saúde e educação.”

Ademais, Inclusive, Ainda

Os conectivos como “ademais”, “inclusive” e “ainda” têm um papel estratégico para agregar valor ao texto, introduzindo novas ideias que complementam o argumento principal. Eles são especialmente úteis para reforçar um ponto de vista e apresentar informações adicionais de maneira sofisticada. Por exemplo: “O aquecimento global impacta o meio ambiente de diversas formas. Ademais, ele intensifica os desastres naturais, colocando vidas humanas em risco.”

Usar esses conectivos corretamente demonstra domínio da língua portuguesa e eleva o nível da sua redação. Incorporar palavras como “inclusive” pode ser útil para introduzir exemplos ou reforçar argumentos. Um exemplo: “A educação é fundamental para a transformação social. Inclusive, países com altos índices de desenvolvimento investem amplamente nesse setor.”

Não só… mas também

A expressão “não só… mas também” é perfeita para criar uma relação de inclusão entre ideias, destacando que um argumento não é exclusivo, mas faz parte de um contexto mais amplo. Esse tipo de conectivo é bastante valorizado, pois demonstra uma capacidade de articular ideias complexas. Um exemplo seria: “A tecnologia não só promove avanços no campo da medicina, mas também possibilita a democratização do conhecimento por meio da internet.”

A utilização dessa estrutura pode tornar a redação mais interessante e menos previsível, destacando a habilidade do candidato em variar os conectivos e enriquecer os argumentos.

Conectivos de Oposição

Mas, Porém, Contudo

Os conectivos adversativos, como “mas”, “porém” e “contudo”, são fundamentais para introduzir contraposições na sua redação. Eles permitem que você mostre ao corretor que sabe considerar diferentes pontos de vista, essencial para um texto dissertativo-argumentativo. Por exemplo: “A inclusão digital tem crescido significativamente nos últimos anos, mas ainda enfrenta desafios relacionados à desigualdade de acesso.”

Ao utilizar esses conectivos, é possível trazer nuances ao debate, tornando o texto mais rico e dinâmico. Outro exemplo seria: “Os avanços tecnológicos trouxeram inúmeros benefícios, contudo, também contribuíram para o aumento do desemprego em setores mais tradicionais.”

Entretanto, No entanto, Todavia

Assim como os conectivos adversativos mencionados anteriormente, “entretanto”, “no entanto” e “todavia” desempenham um papel crucial ao expressar contraste entre ideias. Eles ajudam a apresentar limitações ou contradições no argumento, fortalecendo a análise crítica. Por exemplo: “O aumento do PIB brasileiro reflete o crescimento econômico do país. No entanto, a desigualdade social continua sendo um desafio significativo.”

Esses conectivos adicionam um tom mais formal e sofisticado ao texto, ideal para uma redação de alto nível no ENEM. Outro exemplo seria: “A cultura é uma ferramenta poderosa de transformação social. Todavia, ainda é negligenciada em políticas públicas no Brasil.”

Apesar de, Embora, Ainda que

Os conectivos concessivos, como “apesar de”, “embora” e “ainda que”, são essenciais para demonstrar que mesmo diante de uma adversidade ou limitação, a ideia principal mantém sua validade. Esses conectivos trazem profundidade ao texto, permitindo argumentações mais refinadas. Por exemplo: “O Brasil é uma das maiores economias do mundo. Apesar de sua relevância global, enfrenta desafios como a corrupção e a pobreza.”

Essas expressões são úteis para mostrar que o candidato tem capacidade de explorar diferentes dimensões de um tema. Outro exemplo seria: “Embora o Brasil tenha avançado na alfabetização, a qualidade do ensino básico ainda precisa de melhorias significativas.”

Conectivos de Causa

Porque, Pois, Visto que

Os conectivos “porque”, “pois” e “visto que” são essenciais para introduzir explicações e justificar argumentos na redação do ENEM. Eles ajudam a estabelecer a relação de causa e efeito, contribuindo para uma análise mais aprofundada. Por exemplo: “A evasão escolar tem aumentado significativamente porque muitas famílias enfrentam dificuldades financeiras que impedem o acesso à educação.”

Esses conectivos são especialmente úteis para evidenciar as razões que sustentam a tese apresentada, permitindo ao corretor identificar o raciocínio lógico por trás do texto. Outro exemplo: “A leitura é fundamental para o desenvolvimento crítico dos estudantes, pois amplia o vocabulário e estimula a criatividade.”

Já que, Uma vez que, Devido a

Os conectivos “já que”, “uma vez que” e “devido a” são excelentes para introduzir justificativas mais formais e elaboradas. Eles são amplamente usados para explicar a relação entre eventos e apresentar fundamentos para os argumentos. Por exemplo: “A sustentabilidade deve ser uma prioridade global, já que os recursos naturais são finitos e estão sendo explorados de forma insustentável.”

Incorporar conectivos como “uma vez que” pode trazer maior sofisticação ao texto, valorizando a capacidade argumentativa do estudante. Outro exemplo seria: “O Brasil enfrenta altos índices de violência urbana devido a desigualdades sociais profundas e à falta de políticas públicas eficazes.”

Em virtude de, Por causa de

Conectivos como “em virtude de” e “por causa de” são ideais para apresentar causas de forma clara e objetiva. Eles ajudam a estabelecer o contexto de um problema ou situação, contribuindo para a coesão textual. Por exemplo: “O aumento da temperatura global é preocupante em virtude de seus impactos ambientais, como o derretimento das calotas polares.”

O uso desses conectivos também demonstra precisão no uso da língua, o que é essencial para atingir uma nota alta. Um exemplo adicional: “A desvalorização do professorado ocorre por causa de baixos salários e das condições precárias de trabalho em muitas regiões do país.”

Conectivos de Consequência

Portanto, Assim, Logo

Os conectivos conclusivos, como “portanto”, “assim” e “logo”, são indispensáveis para apresentar resultados ou finalizar ideias de forma clara e coesa. Eles ajudam a encadear os argumentos de maneira lógica, indicando ao leitor que um raciocínio foi concluído. Por exemplo: “A educação de qualidade é fundamental para o progresso de uma nação. Portanto, é essencial investir em políticas que reduzam as desigualdades educacionais.”

Esses conectivos são bastante versáteis e podem ser usados em diferentes partes do texto, especialmente para introduzir conclusões parciais. Outro exemplo: “O sedentarismo tem aumentado devido ao estilo de vida moderno. Logo, é necessário incentivar práticas regulares de atividade física.”

Consequentemente, Por isso, Então

Os conectivos “consequentemente”, “por isso” e “então” são cruciais para demonstrar a relação de causa e efeito de maneira direta. Eles ajudam a enfatizar os desdobramentos de uma ideia apresentada, reforçando o argumento central. Por exemplo: “O desmatamento descontrolado prejudica a biodiversidade. Consequentemente, diversas espécies estão sendo ameaçadas de extinção.”

Esses conectivos também são úteis para conectar ideias e organizar a argumentação em um texto fluido e coerente. Um exemplo adicional: “Os investimentos em ciência e tecnologia foram reduzidos nos últimos anos. Por isso, o país enfrenta dificuldades em inovar e competir no mercado global.”

De modo que, De forma que

Os conectivos “de modo que” e “de forma que” são perfeitos para introduzir consequências e resultados de maneira mais elaborada. Eles são bastante valorizados por trazerem formalidade e clareza à redação. Por exemplo: “O acesso limitado à educação perpetua o ciclo de pobreza, de modo que a desigualdade social se mantém como um dos maiores desafios do país.”

Utilizar esses conectivos também contribui para mostrar um raciocínio lógico bem estruturado. Outro exemplo seria: “Os programas de incentivo à leitura foram reduzidos, de forma que as taxas de analfabetismo funcional voltaram a crescer em algumas regiões.”

Conectivos de Conclusão

Enfim, Finalmente, Em suma

Os conectivos “enfim”, “finalmente” e “em suma” são indispensáveis na conclusão da redação, pois ajudam a sintetizar os argumentos apresentados ao longo do texto. Eles conferem clareza ao fechamento das ideias, permitindo que o leitor compreenda a mensagem principal de forma resumida. Por exemplo: “Em suma, a desigualdade social no Brasil é um problema que exige políticas públicas eficazes para garantir a igualdade de oportunidades.”

Esses conectivos são úteis para reforçar o ponto de vista do autor, deixando uma impressão final forte e bem estruturada. Outro exemplo seria: “Finalmente, é essencial reconhecer que o investimento na educação é o principal caminho para a transformação social e econômica de um país.”

Concluindo, Portanto, Dessa forma

Os conectivos “concluindo”, “portanto” e “dessa forma” são amplamente utilizados para indicar o encerramento de um raciocínio e fortalecer a tese defendida. Eles mostram a capacidade do autor de organizar os argumentos e chegar a uma conclusão lógica. Por exemplo: “Concluindo, a adoção de medidas sustentáveis é urgente para mitigar os impactos das mudanças climáticas.”

Ao usar esses conectivos, o autor também demonstra domínio sobre a coesão textual. Um exemplo adicional seria: “A desigualdade educacional perpetua o ciclo de pobreza no Brasil. Dessa forma, políticas inclusivas devem ser priorizadas para garantir um futuro mais justo.”

Em conclusão, Por fim

Os conectivos “em conclusão” e “por fim” são ideais para introduzir o fechamento de uma ideia ou parágrafo conclusivo. Eles ajudam a reafirmar os pontos principais abordados e a deixar claro o propósito do texto. Por exemplo: “Por fim, o acesso à tecnologia deve ser democratizado para promover a inclusão digital e reduzir as desigualdades sociais.”

Esses conectivos tornam o texto mais coeso e demonstram uma habilidade de encerrar o raciocínio de forma organizada. Um exemplo adicional seria: “Em conclusão, é fundamental investir em educação e saúde para garantir o bem-estar da população e o desenvolvimento sustentável do país.”

Conectivos de Tempo

Quando, Enquanto, Antes que

Os conectivos temporais, como “quando”, “enquanto” e “antes que”, são cruciais para situar os eventos em uma linha do tempo e estabelecer relações temporais entre as ideias. Eles são frequentemente usados para descrever contextos ou situações em que algo ocorre. Por exemplo: “A educação brasileira começou a ser valorizada quando políticas públicas voltadas à inclusão foram implementadas.”

Além disso, esses conectivos são úteis para criar uma narrativa mais fluida e lógica. Outro exemplo seria: “Enquanto muitos países avançam na sustentabilidade, o Brasil ainda enfrenta desafios relacionados ao desmatamento e à preservação ambiental.”

Depois que, Assim que, Logo que

Os conectivos como “depois que”, “assim que” e “logo que” são importantes para descrever eventos subsequentes ou encadear acontecimentos de forma cronológica. Eles ajudam a organizar o texto, proporcionando maior clareza ao leitor. Por exemplo: “Depois que foram implementadas novas leis ambientais, os índices de poluição começaram a diminuir significativamente.”

O uso desses conectivos também contribui para mostrar a capacidade do autor de estabelecer uma relação clara entre causa e consequência. Outro exemplo: “Logo que a tecnologia passou a ser integrada à educação, o aprendizado se tornou mais acessível e eficiente.”

À medida que, Desde que

Os conectivos “à medida que” e “desde que” são fundamentais para estabelecer relações de progressão ou condição em um texto. Eles são amplamente utilizados para indicar mudanças gradativas ou condições essenciais para o desenvolvimento de uma ideia. Por exemplo: “À medida que os investimentos em ciência e tecnologia aumentam, o país se torna mais competitivo no mercado global.”

Esses conectivos também são eficazes para construir argumentos sólidos e bem fundamentados. Um exemplo adicional seria: “Desde que o acesso à educação foi ampliado, mais pessoas tiveram a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho formal.”

Conectivos de Comparação

Como, Assim como, Tal qual

Os conectivos “como”, “assim como” e “tal qual” são fundamentais para estabelecer comparações entre ideias ou elementos na redação do ENEM. Eles são frequentemente utilizados para evidenciar similaridades, ajudando a construir relações entre argumentos de forma clara. Por exemplo: “A educação de qualidade deve ser um direito de todos, assim como o acesso à saúde e à segurança.”

Esses conectivos também adicionam um tom mais dinâmico à redação, permitindo explorar exemplos que reforçam o ponto de vista do autor. Outro exemplo seria: “As desigualdades sociais no Brasil continuam a crescer, tal qual ocorre em outros países em desenvolvimento.”

Tanto… quanto, Mais… do que

Expressões como “tanto… quanto” e “mais… do que” são poderosas para construir comparações e destacar proporções entre elementos ou ideias. Elas ajudam a enfatizar semelhanças ou diferenças relevantes no argumento. Por exemplo: “A tecnologia tem se tornado indispensável tanto na educação quanto no mercado de trabalho, transformando profundamente as dinâmicas sociais.”

Além disso, o uso dessas expressões reforça o equilíbrio na argumentação, demonstrando domínio na construção textual. Outro exemplo seria: “O impacto da poluição ambiental é mais grave do que muitas pessoas percebem, exigindo ações imediatas para mitigar seus efeitos.”

Menos… do que, Tão… quanto

Os conectivos “menos… do que” e “tão… quanto” são ideais para indicar comparações de igualdade ou inferioridade entre dois elementos. Eles ajudam a criar argumentos contrastantes ou equilibrados, enriquecendo a análise. Por exemplo: “O sistema educacional brasileiro ainda é menos acessível do que o de muitos países desenvolvidos, o que reforça as desigualdades sociais.”

Esses conectivos também podem ser usados para apresentar similaridades de maneira clara. Por exemplo: “A preservação ambiental é uma questão tão importante quanto o combate à desigualdade social, já que ambos estão interligados.”

Conectivos de Finalidade

Para, A fim de, Com o intuito de

Os conectivos “para”, “a fim de” e “com o intuito de” são indispensáveis para indicar propósito ou intenção na redação. Eles ajudam a esclarecer os objetivos das ações propostas, organizando os argumentos de maneira lógica. Por exemplo: “Medidas devem ser adotadas a fim de reduzir os impactos das mudanças climáticas, como o incentivo ao uso de fontes de energia renovável.”

Essas expressões também mostram que o autor está pensando em soluções práticas para os problemas apresentados. Outro exemplo seria: “O governo precisa investir em políticas públicas com o intuito de promover a inclusão social e reduzir as disparidades regionais.”

Com o propósito de, Visando a

Conectivos como “com o propósito de” e “visando a” trazem formalidade e clareza ao indicar a finalidade de uma ideia ou proposta. Eles são amplamente usados para demonstrar que o texto está bem estruturado e focado em apresentar soluções. Por exemplo: “Projetos de infraestrutura devem ser desenvolvidos com o propósito de melhorar a qualidade de vida nas áreas rurais.”

Além disso, o uso desses conectivos reforça a coesão textual, tornando os argumentos mais convincentes. Outro exemplo seria: “Visando a criar um ambiente mais inclusivo, é fundamental que as escolas adotem práticas que respeitem a diversidade cultural.”

No sentido de, Com vistas a

Os conectivos “no sentido de” e “com vistas a” são sofisticados e mostram que o candidato possui um vocabulário amplo. Eles são especialmente úteis para indicar finalidades ou objetivos de maneira mais elaborada. Por exemplo: “O combate à pobreza deve ser priorizado no sentido de garantir o acesso a direitos básicos, como saúde, educação e segurança.”

O uso dessas expressões também confere um tom mais formal e analítico ao texto. Outro exemplo seria: “Políticas públicas devem ser implementadas com vistas a reduzir a desigualdade social e promover o desenvolvimento sustentável.”

Conectivos de Explicação

Ou seja, Isto é, Quer dizer

Os conectivos explicativos, como “ou seja”, “isto é” e “quer dizer”, são essenciais para esclarecer ou detalhar ideias na redação do ENEM. Eles ajudam a tornar os argumentos mais compreensíveis e permitem que o autor aprofunde um ponto de vista. Por exemplo: “A desigualdade social afeta diretamente o acesso à educação de qualidade. Ou seja, muitos jovens acabam sendo excluídos de oportunidades que poderiam transformar suas vidas.”

Esses conectivos também demonstram habilidade em desenvolver argumentos de forma detalhada, garantindo coesão e clareza. Outro exemplo seria: “A sustentabilidade é uma responsabilidade coletiva. Isto é, cada indivíduo e organização deve adotar práticas que minimizem os impactos ambientais.”

Em outras palavras, A saber

Os conectivos “em outras palavras” e “a saber” são valiosos para reestruturar uma ideia ou apresentar detalhes específicos que complementem a argumentação. Eles são ideais para reforçar a compreensão do leitor e destacar pontos importantes. Por exemplo: “O investimento em educação é essencial para o progresso de um país. Em outras palavras, sem uma base educacional sólida, o desenvolvimento econômico e social fica comprometido.”

Além disso, conectivos como “a saber” podem ser utilizados para introduzir explicações ou exemplos de maneira clara. Por exemplo: “Diversos fatores contribuem para o aumento da criminalidade, a saber, a desigualdade de renda e a falta de oportunidades no mercado de trabalho.”

Por exemplo, Como se pode ver

Os conectivos exemplificativos, como “por exemplo” e “como se pode ver”, são indispensáveis para ilustrar os argumentos e tornar o texto mais convincente. Eles ajudam a evidenciar pontos específicos, reforçando a tese defendida. Por exemplo: “A tecnologia pode ser uma aliada na educação. Por exemplo, plataformas digitais têm possibilitado o acesso ao ensino remoto em regiões isoladas.”

Esses conectivos também tornam o texto mais dinâmico e informativo, conectando os argumentos com exemplos concretos. Outro exemplo seria: “Como se pode ver, a adoção de práticas sustentáveis por grandes empresas tem contribuído para a redução da emissão de gases poluentes.”

Conectivos de Condição

Se, Caso, Desde que

Os conectivos condicionais, como “se”, “caso” e “desde que”, são cruciais para introduzir condições que delimitam os argumentos apresentados. Eles ajudam a estruturar hipóteses e explorar as possibilidades em torno de um problema ou solução. Por exemplo: “A desigualdade social no Brasil será reduzida se houver investimentos consistentes em educação e saúde.”

Além disso, esses conectivos permitem construir cenários de análise e reflexão. Outro exemplo seria: “Os avanços tecnológicos podem ser plenamente aproveitados desde que sejam acompanhados de políticas públicas inclusivas.”

Contanto que, A menos que

Conectivos como “contanto que” e “a menos que” são fundamentais para criar relações condicionais que expressam limites ou restrições. Eles tornam os argumentos mais robustos e mostram capacidade de análise crítica. Por exemplo: “A preservação ambiental será eficiente contanto que a população seja educada sobre a importância de práticas sustentáveis.”

Esses conectivos também ajudam a introduzir contrapontos, enriquecendo o texto. Outro exemplo seria: “O acesso universal à saúde não será uma realidade a menos que haja maior investimento em infraestrutura e recursos humanos.”

Salvo se, A não ser que

Os conectivos “salvo se” e “a não ser que” são úteis para expressar condições restritivas, introduzindo situações que alteram o desenvolvimento dos argumentos. Eles são ideais para mostrar nuances no debate e adicionar complexidade à análise. Por exemplo: “O combate ao analfabetismo será efetivo salvo se as desigualdades regionais forem ignoradas nas políticas públicas.”

Outro exemplo seria: “A erradicação da pobreza global é possível a não ser que as nações mais ricas deixem de cooperar em iniciativas multilaterais.”

As pessoas também perguntam

Como escolher o conectivo mais adequado para cada situação?

Escolher o conectivo certo na redação do ENEM exige compreender a relação que se deseja estabelecer entre as ideias. Conectivos explicativos, como “porque” e “pois”, são ideais para justificar argumentos, enquanto adversativos, como “mas” e “porém”, ajudam a introduzir contraposições. Já os conclusivos, como “portanto” e “logo”, são perfeitos para fechar o raciocínio. O segredo está em entender o propósito do parágrafo e a função da frase no contexto geral do texto.

Outra dica importante é variar o uso dos conectivos. Isso demonstra riqueza vocabular e domínio da língua portuguesa. Repetir sempre o mesmo conectivo pode tornar o texto monótono, enquanto usar diferentes expressões, como “além disso”, “ademais” ou “outrossim”, contribui para uma leitura mais fluida e coesa.

É possível iniciar parágrafos com conectivos na redação do ENEM?

Sim, é possível e até recomendável iniciar parágrafos com conectivos, desde que seja feito de forma estratégica e coerente. Por exemplo, conectivos como “além disso” ou “no entanto” são excelentes para introduzir novos argumentos ou contrapor ideias apresentadas anteriormente. Essa prática ajuda a dar continuidade ao texto e mostra ao corretor que o candidato sabe organizar suas ideias.

No entanto, é importante evitar excessos e garantir que os conectivos utilizados estejam adequados ao contexto. Usar conectivos sem propósito pode comprometer a clareza do texto e prejudicar a coesão. A dica é usá-los com moderação e apenas quando contribuírem para o fluxo lógico da redação.

Qual a importância dos conectivos para a coesão textual?

Os conectivos são elementos fundamentais para garantir a coesão textual, pois atuam como “pontes” que conectam frases, períodos e parágrafos. Eles ajudam o leitor a compreender a lógica dos argumentos e a relação entre as ideias, o que é essencial para uma boa redação no ENEM. Por exemplo, conectivos como “assim” e “dessa forma” podem ser usados para apresentar consequências, facilitando a compreensão do raciocínio.

Sem conectivos bem utilizados, o texto pode parecer fragmentado ou confuso, o que prejudica a experiência do leitor e, consequentemente, a avaliação da redação. A coesão é um dos critérios avaliados pela banca do ENEM, portanto, o domínio desses elementos é indispensável para atingir uma alta pontuação.

Existem conectivos específicos para introduzir a proposta de intervenção?

Sim, alguns conectivos são mais adequados para introduzir a proposta de intervenção no texto dissertativo-argumentativo. Expressões como “portanto”, “para tanto” e “dessa forma” são amplamente utilizadas para iniciar o parágrafo que apresenta soluções para o problema discutido. Elas ajudam a sinalizar ao corretor que o texto está entrando em uma nova etapa, voltada para a construção de alternativas.

Além disso, conectivos como “com o objetivo de” e “a fim de” são úteis para detalhar a finalidade das ações propostas, deixando claro o impacto esperado. Utilizar essas palavras estratégicas demonstra maturidade argumentativa e organização textual, aspectos valorizados pela banca do ENEM.

Como evitar a repetição excessiva de conectivos no texto?

Para evitar a repetição excessiva de conectivos, é fundamental variar as expressões usadas. Por exemplo, ao invés de repetir “além disso” várias vezes, o candidato pode alternar com termos como “ademais”, “outrossim” ou “inclusive”, mantendo a coesão sem soar repetitivo. Outra dica é planejar o texto antes de começar a escrevê-lo, identificando quais conectivos se encaixam melhor em cada parte.

Além disso, é importante não forçar o uso de conectivos em todas as frases, pois isso pode deixar o texto artificial. Equilibrar conectivos com períodos simples e diretos ajuda a criar uma leitura mais natural, ao mesmo tempo em que mantém a organização das ideias.

Os conectivos influenciam na pontuação da redação do ENEM?

Sim, os conectivos influenciam diretamente na pontuação da redação do ENEM, especialmente no critério de coerência e coesão. A banca avalia a capacidade do candidato de organizar as ideias de forma clara e lógica, e o uso correto dos conectivos é um indicativo de domínio textual. Um texto coeso, com conectivos bem aplicados, facilita a leitura e demonstra uma construção argumentativa consistente.

Por outro lado, o uso inadequado ou a ausência de conectivos pode prejudicar a avaliação. Repetições excessivas, escolhas inadequadas ou conectivos fora de contexto comprometem a fluidez do texto, o que pode resultar em uma pontuação mais baixa nesse critério.

É correto usar vírgulas antes e depois de todos os conectivos?

Não. O uso da vírgula antes e depois de conectivos depende do tipo de conectivo e da sua posição na frase. Conectivos adversativos, como “mas” e “porém”, geralmente são precedidos por vírgula. Já expressões como “porque” ou “visto que” não exigem vírgula quando estão no meio da frase. Por exemplo: “O projeto foi aprovado, mas ainda precisa de ajustes.”

Conectivos deslocados no início ou meio de uma frase, como “além disso” ou “dessa forma”, pedem vírgula para separar as ideias. Conhecer as regras gramaticais é essencial para evitar erros que possam prejudicar a nota final.

Quais são os conectivos mais valorizados pelos corretores do ENEM?

Os conectivos mais valorizados pelos corretores são aqueles que demonstram domínio da estrutura textual e enriquecem o argumento. Expressões como “portanto”, “contudo”, “assim” e “dessa forma” são bastante reconhecidas por contribuírem para a coesão e a clareza do texto. Além disso, conectivos menos comuns, como “outrossim” e “ademais”, podem destacar o vocabulário do candidato, desde que usados corretamente.

No entanto, o que mais importa é a adequação do conectivo ao contexto. Usar palavras sofisticadas sem necessidade ou fora de lugar pode ter o efeito contrário e prejudicar a avaliação. A chave é utilizar os conectivos como ferramentas para conectar ideias de forma lógica e natural.

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