Interjeição: o que é e exemplos

A interjeição é um dos recursos mais expressivos da língua portuguesa, usada para transmitir emoções, reações e sentimentos de forma imediata. Por meio dela, é possível demonstrar surpresa, alegria, indignação, dor ou qualquer emoção de maneira rápida e direta.

Essa classe de palavras ocupa papel importante na comunicação cotidiana e torna o discurso mais vivo e espontâneo. Reconhecer seu uso ajuda a enriquecer a escrita e a interpretação de textos. 

Compreender interjeições é essencial para ampliar o domínio da língua, tanto em situações informais quanto em análises literárias. Cada exemplo mostra como a linguagem pode refletir de forma simples o que se sente no momento.

O que é interjeição?

Interjeição é uma palavra ou expressão usada para expressar emoções, sentimentos ou reações imediatas. Diferentemente de outras classes gramaticais, ela não exerce função sintática dentro da frase. Sua principal característica é transmitir, de forma direta, o estado de espírito do falante, seja alegria, susto, dor, indignação ou entusiasmo.

Na língua portuguesa, as interjeições podem ser formadas por palavras curtas, sons ou expressões que se consolidaram no uso popular. Elas podem aparecer isoladas, seguidas de ponto de exclamação, ou dentro de frases, sempre marcando intensidade emocional.

Esse recurso não acrescenta conteúdo informativo ao discurso, mas sim um valor expressivo. Por isso, é comum em diálogos, conversas informais e até em textos literários que buscam reproduzir a oralidade. 

Saber identificar interjeições é importante para compreender melhor a intenção do falante e interpretar adequadamente o contexto em que estão inseridas. Assim, a interjeição se torna um elemento fundamental para dar mais naturalidade à comunicação.

Exemplos e tipos de interjeição

As interjeições podem ser classificadas de acordo com a emoção ou reação que expressam. Entre as mais comuns estão as de alegria, como “oba” e “viva”, usadas para comemorar ou celebrar. Já as de dor incluem expressões como “ai” e “ui”, transmitem sofrimento físico ou emocional.

Também existem interjeições de surpresa, como “uau” e “nossa”, que demonstram espanto diante de uma situação inesperada. Para expressar desprezo ou indignação, surgem termos como “eca” e “puxa”. Em momentos de chamado ou atenção, palavras como “ei” e “psiu” cumprem essa função.

Cada tipo revela a diversidade de formas pelas quais o ser humano transmite emoções por meio da linguagem. É importante lembrar que, embora curtas e simples, essas expressões têm forte impacto no discurso. 

Reconhecer os tipos de interjeição ajuda a interpretar melhor conversas, textos literários e até produções orais do dia a dia. Essa compreensão fortalece a habilidade de comunicação e a torna mais clara e expressiva.

Exemplos de frases com interjeição

Para compreender melhor o uso da interjeição, é fundamental observar exemplos em frases. Quando alguém diz “Ai, machuquei o pé!”, a palavra “Ai” transmite dor. Em “Oba, consegui a vaga!”, a expressão inicial reflete alegria. Já em “Nossa, não esperava por isso”, a interjeição destaca a surpresa.

Outro caso comum é o uso em situações de atenção ou chamado. A frase “Ei, espere por mim!” mostra a tentativa de atrair a atenção do interlocutor. Em “Eca, que gosto ruim!”, o termo transmite repulsa ou nojo.

Cada exemplo revela como essas expressões tornam a comunicação mais natural e espontânea. Na redação formal, a interjeição deve ser usada com cautela, mas em diálogos e narrativas literárias ela é essencial para criar realismo. 

No cotidiano, essas expressões aparecem com frequência, reforçando sentimentos de forma imediata. Com isso, a interjeição demonstra sua função de aproximar a linguagem escrita e falada, o que torna o discurso mais humano e expressivo.

Locução interjetiva

A locução interjetiva ocorre quando duas ou mais palavras se unem para exercer a função de uma interjeição.

Diferentemente das interjeições simples, formadas por apenas uma palavra, as locuções interjetivas apresentam maior riqueza de expressão. Exemplos comuns incluem “meus parabéns”, usado para felicitar, e “boa sorte”, que transmite desejo de êxito. Há também locuções que expressam surpresa, como “quem diria”, ou indignação, como “ora bolas”. 

Em situações de incentivo, expressões como “vamos lá” cumprem papel de motivar e animar o interlocutor. Essas combinações são importantes porque ampliam a capacidade da língua de transmitir emoções de forma mais detalhada.

Na prática, a locução interjetiva funciona da mesma maneira que a interjeição isolada, ou seja, não tem função sintática e serve apenas para reforçar sentimentos ou reações imediatas. Identificar essas expressões é essencial para enriquecer o vocabulário e compreender nuances de comunicação. 

Na oralidade e na escrita criativa, as locuções interjetivas tornam o discurso mais dinâmico e próximo da realidade cotidiana.

Conheça a Linha por Linha

Dominar conteúdos de gramática, como o uso da interjeição, exige prática direcionada e feedbacks consistentes. A Linha por Linha nasceu para transformar a preparação para o Enem em uma jornada clara e estratégica. 

Por meio da metodologia API (Acelerador de Performance Individual), cada estudante treina de acordo com suas necessidades e recebe orientações precisas que aceleram o progresso.

O grande diferencial está em unir inteligência artificial avançada e correção humana especializada. Essa combinação garante análises completas e mostra não apenas os erros, mas também os caminhos para alcançar uma escrita mais sólida e expressiva. 

Isso vale tanto para a redação quanto para o estudo de conteúdos de língua portuguesa e interpretação de textos.

Com ferramentas como Linha Guia, Linha Foco e Linha Prática, a plataforma oferece suporte em cada etapa da evolução. Mais do que aprender regras, o estudante conquista clareza e confiança para aplicar o conhecimento na prova. 

Assim, compreender tópicos como interjeições deixa de ser apenas teoria e se transforma em habilidade prática, útil para construir uma redação nota 1000.

Depoimentos

Estudantes que já utilizaram a Linha por Linha relatam como o método trouxe mais segurança na preparação. Muitos destacam que o treino direcionado ajudou a fixar conteúdos de gramática, como o uso da interjeição, e a aplicar esse conhecimento de forma natural em textos e redações.

Uma aluna comenta que os relatórios claros mostraram exatamente onde precisava melhorar, o que tornou cada correção um aprendizado real. Outro estudante ressaltou que o acesso a versões de redações nota 1000 foi um fator decisivo para entender o nível de excelência exigido pelo ENEM.

Os depoimentos também reforçam o papel motivador da plataforma. Cada avanço é percebido como conquista, o que aumenta a confiança para enfrentar o exame. 

Essa visão de progresso constante transforma a preparação em uma jornada menos ansiosa e mais estratégica. Para muitos, a Linha por Linha representou não apenas um reforço nos estudos, mas a oportunidade de reescrever sua própria trajetória acadêmica.

Perguntas frequentes sobre o tema

O estudo da interjeição gera muitas dúvidas entre os estudantes, especialmente porque essa classe gramatical possui características diferentes das demais. 

Ao contrário de substantivos, verbos e adjetivos, a interjeição não exerce função sintática, mas transmite emoção ou reação imediata. Por isso, é comum surgirem perguntas sobre exemplos, classificações e até sobre seu uso em frases.

Questões como “Oi é uma interjeição?”, “Interjeições podem ser frases completas?” e “Qual expressão transmite cansaço?” fazem parte da curiosidade de quem busca compreender melhor esse recurso da língua. 

Também existe a dúvida sobre qual é o objetivo da interjeição dentro da comunicação, já que ela não acrescenta conteúdo informativo, mas cumpre uma função expressiva importante.

Esclarecer essas questões ajuda o estudante a dominar o tema e aplicar esse conhecimento tanto em análises linguísticas quanto em práticas de escrita. Compreender os usos da interjeição fortalece o domínio da língua portuguesa, o que torna a comunicação mais clara e próxima da oralidade.

“Oi” é uma interjeição?

Sim, “Oi” é considerado uma interjeição quando usado como forma de saudação ou chamado. Nesse contexto, sua função é expressar uma reação imediata, geralmente para cumprimentar alguém ou atrair a atenção. Diferentemente de um substantivo ou verbo, ele não possui função sintática dentro da frase, mas apenas transmite intenção comunicativa.

Por exemplo: em “Oi, tudo bem?”, a palavra inicial não acrescenta conteúdo informativo, mas estabelece o contato entre os interlocutores. Esse uso é típico das interjeições, que se caracterizam por transmitir emoção ou intenção sem necessidade de estrutura complexa.

É importante ressaltar que algumas palavras podem variar de função a depender do contexto. “Oi”, quando usado como expressão de surpresa ou de cumprimento, atua como interjeição. 

Já em outras situações, pode ter valor diferente. Compreender essas nuances é fundamental para dominar a análise linguística e aplicar corretamente os conceitos gramaticais.

Interjeições são frases?

As interjeições não são frases completas, mas podem, em alguns contextos, equivaler a uma frase em termos de sentido. Isso acontece porque, mesmo sendo formadas por uma única palavra ou expressão curta, conseguem transmitir uma ideia ou emoção de forma autônoma.

Por exemplo, quando alguém diz “Socorro!”, essa interjeição comunica uma necessidade imediata de ajuda e dispensa a construção de uma frase tradicional. Da mesma forma, expressões como “Ufa!” ou “Eita!” carregam significado suficiente para que o interlocutor compreenda o estado emocional de quem fala.

Do ponto de vista gramatical, a interjeição não apresenta sujeito, verbo ou predicado, elementos característicos de uma frase. No entanto, sua força expressiva pode substituir uma frase inteira em determinados contextos comunicativos. Isso mostra como a linguagem é flexível e capaz de adaptar-se às necessidades de comunicação.

Qual interjeição denota cansaço?

Entre as diversas interjeições presentes na língua portuguesa, algumas são usadas para expressar cansaço ou alívio após uma situação desgastante. O exemplo mais comum é “Ufa!”, que transmite a sensação de esgotamento físico ou mental, muitas vezes acompanhada de alívio por ter concluído uma tarefa difícil.

Em uma situação prática, alguém pode dizer: “Ufa, terminei a prova!”. Nesse caso, a interjeição mostra não apenas o cansaço, mas também a sensação de descanso depois de um esforço intenso. Outras expressões, como “Ai” ou “Nossa”, podem ser usadas em contextos semelhantes a depender da intenção do falante.

Identificar interjeições que denotam cansaço é importante para compreender melhor diálogos, textos literários e situações comunicativas cotidianas. Essa percepção também ajuda o estudante a ampliar seu repertório e a interpretar mais adequadamente o tom emocional presente na linguagem.

Qual é o objetivo da interjeição?

O principal objetivo da interjeição é transmitir, de forma rápida e direta, emoções, sentimentos e reações do falante. Ela não tem a função de acrescentar informação descritiva, mas sim de expressar estados de espírito, como alegria, tristeza, surpresa, indignação ou alívio.

Esse recurso é essencial na comunicação, pois aproxima a linguagem escrita da oralidade. Em narrativas literárias, por exemplo, as interjeições ajudam a criar realismo nos diálogos e a revelar de forma imediata a emoção das personagens. Já no cotidiano, facilitam a interação e tornam a fala mais espontânea.

Outra função relevante é a capacidade de sintetizar sentimentos complexos em uma única palavra ou expressão. Um simples “Oba!” pode transmitir alegria intensa, enquanto “Puxa!” pode mostrar decepção ou espanto. Assim, a interjeição cumpre o papel de reforçar a expressividade da língua e tornar a comunicação mais clara, emocional e humana.

Qual é a interjeição de OH?

A expressão “Oh” é uma interjeição usada para demonstrar surpresa, espanto ou até admiração. A depender do contexto, pode também indicar frustração ou decepção. Essa versatilidade mostra como uma mesma palavra pode assumir significados diferentes de acordo com a entonação e a situação comunicativa.

Por exemplo: “Oh, não acredito que você veio!” transmite surpresa positiva, enquanto “Oh, perdi o ônibus de novo” revela descontentamento. A força expressiva está justamente na entonação, que reforça a emoção transmitida.

Na gramática, o “Oh” não tem função sintática, mas cumpre o papel de revelar o estado emocional imediato do falante. É por isso que é classificado como interjeição. 

Esse recurso aparece com frequência em diálogos, tanto na fala cotidiana quanto em textos literários que buscam reproduzir a espontaneidade da oralidade. Reconhecer o uso de “Oh” como interjeição ajuda a interpretar melhor a carga emocional da comunicação.

“Meu Deus” é uma interjeição?

Sim, “Meu Deus” é considerado uma interjeição quando usado para expressar surpresa, medo, indignação ou até admiração. Nesse caso, trata-se de uma locução interjetiva, já que é formada por mais de uma palavra, mas exerce a mesma função de interjeições simples.

Em situações cotidianas, é comum ouvir frases como “Meu Deus, que notícia incrível!” ou “Meu Deus, que susto!”. Em ambos os casos, a expressão não acrescenta conteúdo informativo, mas transmite a reação imediata do falante diante de um acontecimento.

Na análise gramatical, essa expressão mostra como a língua portuguesa é rica em recursos para representar sentimentos. 

É importante destacar que, embora a estrutura contenha substantivo e pronome, sua classificação se dá pelo valor expressivo, e não pela função sintática. Assim, “Meu Deus” atua como interjeição e reforça a intensidade emocional de quem fala.

Qual é a interjeição de nojo?

A interjeição mais comum para expressar nojo ou repulsa é “Eca”. Essa pequena palavra transmite claramente a sensação de desagrado diante de algo desagradável. Outras expressões, como “Argh” ou “Credo”, também cumprem essa função e reforçam a diversidade da língua em registrar emoções humanas.

Por exemplo, em “Eca, que cheiro ruim!”, a interjeição mostra repulsa imediata, sem necessidade de construção de uma frase elaborada. Esse uso é típico das interjeições, que têm como objetivo transmitir reações de forma rápida e espontânea.

A interjeição de nojo é frequentemente utilizada em contextos informais, como conversas do dia a dia ou diálogos literários. Apesar disso, sua compreensão é importante até mesmo em análises acadêmicas, já que mostra como a língua reproduz emoções reais. 

Reconhecer essas expressões ajuda o estudante a ampliar seu repertório linguístico e a interpretar corretamente o tom emocional de diferentes situações comunicativas.

“Bravo” é uma interjeição?

A palavra “Bravo” pode ser uma interjeição quando usada para expressar aplauso, admiração ou incentivo. Nesse caso, é empregada em contextos de celebração, como ao final de uma apresentação artística ou em situações que despertam entusiasmo coletivo.

Por exemplo: “Bravo! Que espetáculo maravilhoso!”. Nesse uso, a palavra não funciona como adjetivo, que seria sua classificação habitual que indica alguém zangado ou corajoso, mas sim como interjeição ao transmitir emoção imediata.

Esse fenômeno mostra como certas palavras podem mudar de função a depender do contexto. No caso de “Bravo”, sua entonação e posição no discurso determinam o valor expressivo. Essa flexibilidade é um dos aspectos mais interessantes da língua portuguesa.

Ao reconhecer “Bravo” como interjeição, o estudante compreende melhor a dinâmica entre significado e intenção comunicativa. Essa percepção amplia a capacidade de análise e interpretação de textos e revela como a língua pode ser usada de forma criativa para transmitir sentimentos.

Como saber se é interjeição?

Identificar uma interjeição exige observar o contexto e a função da palavra no discurso. Em geral, ela aparece de forma isolada, seguida de ponto de exclamação, e não exerce função sintática dentro da frase. Sua principal característica é transmitir emoção ou reação imediata, como alegria, surpresa, dor, indignação ou nojo.

Por exemplo, em “Ufa, terminei a tarefa!”, a expressão inicial não compõe sujeito ou predicado, mas revela o cansaço e o alívio do falante. Esse é um sinal claro de que se trata de uma interjeição.

Outra forma de reconhecer é verificar se a palavra ou expressão pode ser retirada sem comprometer o sentido informativo da frase. Embora a mensagem principal permaneça, a carga emocional desaparece. 

Isso confirma a função expressiva da interjeição. Dominar esse critério é essencial para compreender melhor o papel dessa classe gramatical e utilizá-la de forma adequada em diferentes contextos.

Como fazer uma interjeição?

Fazer uma interjeição significa utilizar uma palavra ou expressão curta para transmitir emoção ou reação imediata. Diferentemente das frases estruturadas, a interjeição surge de forma espontânea, muitas vezes acompanhada de entonação forte e ponto de exclamação. Por exemplo, ao sentir dor, a reação natural pode ser “Ai!”. Em situações de surpresa, usa-se “Nossa!” ou “Uau!”. 

Já em momentos de alegria, expressões como “Oba!” ou “Viva!” cumprem esse papel. O essencial é que a interjeição expresse o sentimento do momento sem necessidade de complemento.

Para criar uma interjeição em uma frase, basta inseri-la no início ou no meio do discurso, separada por vírgula. Exemplo: “Oba, passei no teste!”. Assim, a interjeição cumpre sua função de dar mais naturalidade e emoção à comunicação.

O que é pronome interjeição?

Não existe, na gramática normativa, uma classe chamada “pronome interjeição”. O que acontece é que, em alguns contextos, pronomes podem ser usados em expressões interjetivas ao funcionarem como recurso para transmitir emoção.

Por exemplo, na expressão “Meu Deus!”, o pronome “meu” faz parte de uma locução interjetiva que demonstra surpresa, medo ou indignação. Outro caso é “Minha nossa!”, em que o pronome também integra a expressão e reforça sua força expressiva.

Nesses casos, o pronome não atua com sua função original de substituir ou acompanhar substantivos, mas sim como parte da construção de sentido emocional. 

Isso mostra a flexibilidade da língua portuguesa, em que elementos de diferentes classes podem ser combinados para formar interjeições. Reconhecer esse uso ajuda o estudante a compreender melhor como a linguagem se adapta para expressar sentimentos.

Qual é a interjeição para o silêncio?

A interjeição mais comum para pedir silêncio é “Psiu”. Essa pequena expressão é utilizada para chamar a atenção e indicar que o falante deseja que os demais façam silêncio. É uma forma rápida e eficaz de comunicar a necessidade de interromper conversas ou ruídos.

Por exemplo, em uma sala de aula, o professor pode usar “Psiu!” para sinalizar aos alunos que precisam se concentrar. Em outros contextos, como em bibliotecas ou apresentações, essa interjeição também aparece como recurso imediato para controlar o ambiente.

O “Psiu” não desempenha função sintática, mas cumpre perfeitamente sua finalidade expressiva. Trata-se de um exemplo claro de como as interjeições servem para transmitir intenções sem a necessidade de frases completas.

Ao estudar o tema, é importante reconhecer que interjeições como essa fazem parte do cotidiano e reforçam a espontaneidade da comunicação.

Qual é a interjeição para beijo?

A interjeição mais usada para representar o som de um beijo é “Beijo!” ou, de forma onomatopaica, “Smack!”. Essas expressões são empregadas principalmente em contextos informais, para demonstrar afeto, carinho ou despedida.

Por exemplo, ao final de uma conversa, alguém pode dizer “Beijo, até amanhã!”. Nesse caso, a palavra não é usada como substantivo, mas sim como interjeição ao transmitir a emoção de carinho. 

Já “Smack!” reproduz o som do beijo e aparece tanto em diálogos cotidianos quanto em narrativas literárias que buscam reproduzir a oralidade. Esse tipo de interjeição mostra a diversidade da língua portuguesa em registrar não apenas sentimentos, mas também sons característicos de ações humanas. 

Identificar a interjeição de beijo é uma forma de compreender como a linguagem se molda para representar experiências do dia a dia de maneira expressiva e natural.

Qual é a interjeição de coragem?

A interjeição que expressa coragem ou incentivo é “Vamos!”, muitas vezes acompanhada de entonação forte para reforçar a determinação. Outra expressão comum é “Força!”, que transmite motivação em momentos de desafio. Ambas são usadas para encorajar alguém a agir ou enfrentar uma situação difícil.

Por exemplo: “Vamos, você consegue superar esse obstáculo!”. Nesse caso, a interjeição funciona como um chamado para agir com confiança. Em esportes, é comum ouvir torcedores gritando “Força!” ou “Avante!”, interjeições que reforçam energia e apoio.

Essas palavras não possuem função sintática, mas sim valor expressivo, representam o estado emocional do falante e transmitem incentivo imediato. 

Na literatura e em diálogos cotidianos, aparecem para criar impacto e realismo e mostrar como a linguagem traduz emoções humanas. Reconhecer a interjeição de coragem é essencial para compreender a força das palavras na comunicação motivacional.

Conclusão

A interjeição é um recurso essencial da língua portuguesa, capaz de transmitir sentimentos e reações de forma rápida, clara e espontânea. 

Mesmo sem função sintática, ela cumpre papel fundamental na comunicação ao aproximar a escrita da oralidade e revelar a emoção do falante em diferentes contextos. Seja em uma conversa informal, em um texto literário ou na redação do ENEM, reconhecer e compreender o uso das interjeições fortalece o domínio da linguagem.

Mais do que decorar exemplos, o importante é entender sua função expressiva e aprender a utilizá-las de maneira consciente. Assim, a interjeição deixa de ser apenas um detalhe gramatical e se torna uma ferramenta poderosa para tornar a comunicação mais viva, humana e envolvente.

Compartilhe este conteúdo

Foto de Flavia Piza
Flavia Piza
Oii! Muito prazer, eu sou a Flávia, a copywriter aqui na Linha por Linha e trago dicas valiosas sobre o universo da redação do ENEM. Aqui no blog, você vai encontrar conteúdos que vão te ajudar a entender tudo sobre a prova, desde como funciona a correção até estratégias para melhorar sua escrita. E, claro, vai descobrir como a Linha por Linha pode ser sua melhor aliada na busca pela tão sonhada nota 1000. Bora aprender diferente?
Pesquisar

Conteúdos que têm tudo a ver

Redação nota mil: organize suas ideias e garanta pontuação alta no ENEM 2025

Aulas quinzenais, às quintas-feiras, com a Prof. Pamba e Linha por Linha

Conteúdos relacionados