Regras de acentuação: quais são?

As regras de acentuação são fundamentais para garantir clareza na escrita e precisão na leitura da língua portuguesa. Elas indicam quando o uso do acento gráfico é obrigatório, destacam a sílaba tônica e diferenciam palavras que, sem essa marca, poderiam gerar confusões de interpretação.

Dominar essas normas é indispensável para quem deseja escrever de acordo com a norma-padrão, seja em redações, provas ou no cotidiano. As palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas seguem critérios específicos de acentuação que tornam a comunicação escrita mais organizada e correta.

Compreender esses princípios não apenas evita erros comuns, mas também fortalece a segurança na produção textual. Assim, o estudo da acentuação se torna um aliado importante para alcançar resultados consistentes.

Regras de acentuação das palavras oxítonas

As palavras oxítonas são aquelas cuja última sílaba é a tônica. As regras de acentuação desse grupo são claras e bastante cobradas em provas. Oxítonas recebem acento gráfico quando terminam em “a”, “e” e “o”, seguidas ou não de “s”. Exemplos: “café”, “sofá”, “avó” e “heróis”.

Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos “éu”, “éi” e “ói”, com ou sem o plural. Exemplos comuns são “herói”, “fiéis” e “chapéu”. Essas regras evitam ambiguidades e marcam a correta pronúncia da palavra.

Já oxítonas terminadas em outras letras, como “r”, “l”, “m”, “n” ou “z”, geralmente não são acentuadas, salvo em casos de diferenciação semântica. Conhecer essas normas é essencial para aplicar corretamente o acento gráfico e garantir clareza na escrita. Esse grupo de palavras é muito frequente, por isso merece atenção especial nos estudos.

1. Sílaba tônica terminada em vogal tônica -a, -e e -o

Entre as regras de acentuação, uma das mais conhecidas é a que trata das oxítonas terminadas em “a”, “e” e “o”. Nessas palavras, a última sílaba é a tônica e, por isso, o uso do acento gráfico é obrigatório.

Exemplos claros são: “café”, “sofá”, “bebê” e “avó”. No plural, o acento continua presente como em “cafés”, “bebês” e “avós”. A regra vale tanto para monossílabos tônicos como “pá”, “pé” e “vó”, quanto para palavras de duas ou mais sílabas.

Essa norma é importante porque evita dúvidas na pronúncia. Sem o acento, seria possível confundir a ênfase da palavra e comprometer sua leitura. Aplicar corretamente essa regra é essencial em contextos formais, pois erros em oxítonas são comuns em redações e avaliações. Treinar exemplos ajuda a fixar a lógica dessa norma.

2. Ditongo nasal -em ou -ens

Outra regra importante de acentuação das oxítonas envolve as terminadas em ditongos nasais “em” ou “ens”. Nesses casos, o uso do acento gráfico é obrigatório para indicar a correta tonicidade.

Exemplos incluem “também”, “alguém” e “armazéns”. O acento marca a nasalização e garante que a última sílaba seja pronunciada com intensidade e evita que a leitura seja equivocada.

Essa regra também se aplica a monossílabos tônicos terminados em “em”, como “bem” e “vem”. No plural, continua válida: “bens” e “vêm”. O uso do acento circunflexo em “vêm” diferencia a forma verbal da terceira pessoa do plural de “vem”, que está na terceira pessoa do singular.

Treinar essas palavras é fundamental, pois aparecem com frequência em textos formais e informais. Reconhecer o ditongo nasal é o primeiro passo para aplicar corretamente a regra e garantir escrita de acordo com a norma-padrão.

3. Ditongo aberto -éu, -éi ou -ói, seguido ou não de -s

As regras de acentuação também determinam que oxítonas terminadas em ditongos abertos “éu”, “éi” e “ói” recebam acento gráfico, com ou sem o plural. O acento marca a tonicidade e garante clareza na pronúncia.

Exemplos comuns são “chapéu”, “herói”, “fiéis” e “heróico”. No plural, o uso se mantém como em “chapéus”, “heróis” e “fiéis”. O acento é sempre agudo, o que indica a abertura da vogal ao destacar a última sílaba.

Esse grupo de palavras é bastante utilizado em diferentes contextos, e erros de grafia podem comprometer a compreensão. O acento também evita confusão entre formas semelhantes, já que evidencia a entonação correta.

Compreender essa regra é essencial para dominar a ortografia e aplicar corretamente a acentuação em redações, provas e produções formais. Identificar os ditongos abertos e suas terminações torna o processo mais simples e seguro.

Regras de acentuação de palavras paroxítonas

As palavras paroxítonas são aquelas cuja penúltima sílaba é a tônica. Dentro das regras de acentuação, esse grupo merece atenção especial, pois representa a maior parte do vocabulário da língua portuguesa. As paroxítonas recebem acento gráfico em situações específicas, principalmente de acordo com a terminação da palavra.

São acentuadas as paroxítonas terminadas em “r”, “l”, “n”, “x”, “ps”, “ã”, “ão”, “um”, “uns”, “i” e “is”, bem como as terminadas em ditongos, como “história” e “espécie”. Exemplos comuns incluem “fácil”, “tórax”, “órfã” e “álbum”.

A aplicação correta dessa regra garante a diferenciação de palavras semelhantes e evita ambiguidades. O acento não apenas marca a tonicidade, mas também facilita a leitura e torna o texto mais claro.

Esse conjunto de normas é essencial em provas, já que erros em paroxítonas são muito frequentes. Dominar suas regras fortalece a segurança na escrita e garante aderência à norma-padrão.

1. Paroxítonas terminadas em -r, -l, -n, -x e -ps

Entre as regras de acentuação, as paroxítonas terminadas em “r”, “l”, “n”, “x” e “ps” estão entre as mais cobradas. Essas terminações exigem o uso do acento gráfico quando a penúltima sílaba é a tônica.

Exemplos incluem “fácil”, “tórax”, “hífen” e “bíceps”. Sem o acento, a pronúncia poderia gerar dúvidas ou ser deslocada para outra sílaba, o que comprometeria a clareza da palavra.

É importante destacar que essas terminações são comuns em termos técnicos, científicos e no vocabulário formal. Isso torna a aplicação da regra ainda mais relevante em contextos acadêmicos.

Praticar com listas de palavras e resolver exercícios é uma forma eficaz de memorizar as terminações que exigem acento. Assim, o estudante desenvolve segurança para identificar rapidamente quando aplicar o sinal gráfico. Essa norma evidencia como detalhes da ortografia podem transformar a correta compreensão da língua portuguesa.

2. Paroxítonas terminadas em -ã e -ão

As paroxítonas terminadas em “ã” e “ão” também seguem regras específicas de acentuação. Nesses casos, o uso do acento gráfico é obrigatório para marcar a penúltima sílaba como tônica.

Exemplos frequentes são “órfã”, “ímã”, “órgão” e “córrego”. Esses acentos garantem a correta pronúncia e evitam que a tonicidade recaia na última sílaba, como ocorreria em palavras oxítonas.

Essa regra é bastante comum em substantivos e adjetivos presentes no cotidiano, o que torna essencial seu domínio. Muitas dessas palavras aparecem em provas, redações e textos acadêmicos, o que reforça a necessidade de atenção à ortografia.

Além de marcar a tonicidade, o acento ajuda a diferenciar palavras de sentidos distintos, como “órgão” (instituição ou parte do corpo) e “orgao” (forma inexistente). Treinar o uso dessas terminações garante maior segurança na escrita e evita erros que podem comprometer a nota em avaliações formais.

3. Paroxítonas terminadas em -um e -uns

Outro grupo importante nas regras de acentuação são as paroxítonas terminadas em “um” e “uns”. Nesses casos, o acento gráfico é obrigatório para marcar a penúltima sílaba como a mais forte. Exemplos incluem “álbum”, “lúmens” e “fóruns”. O acento indica a tonicidade correta ao diferenciar essas palavras de possíveis formas oxítonas ou incorretas.

Essas terminações aparecem com frequência em substantivos ligados ao universo científico, técnico e até artístico, o que reforça sua relevância. Sem o acento, a leitura pode se tornar ambígua e prejudicar a clareza do texto.

Além disso, muitas dessas palavras são usadas em contextos formais, como provas e redações, o que exige domínio absoluto das regras. Reconhecer as terminações em “um” e “uns” facilita a aplicação da norma e evita erros comuns entre estudantes. Assim, o uso correto do acento garante conformidade com a ortografia oficial da língua portuguesa.

4. Paroxítonas terminadas em -om e -ons

As regras de acentuação determinam que as paroxítonas terminadas em “-om” e “-ons” devem receber acento gráfico. Isso garante que a penúltima sílaba seja destacada como tônica, o que evita a leitura incorreta como oxítona.

Exemplos comuns incluem “cólon”, “nêutron” e seus plurais “cólons” e “nêutrons”. Outro caso é “álbum”, que mantém o acento no plural “álbuns”. Essas palavras são frequentes em contextos científicos, médicos e acadêmicos.

O uso do acento é fundamental porque preserva a pronúncia correta, além de assegurar clareza em textos formais. Sem essa marca, o leitor poderia deslocar a tonicidade e comprometer a interpretação. Assim, dominar essa regra ajuda o estudante a aplicar corretamente a ortografia e a reforçar sua segurança na escrita.

5. Paroxítonas terminadas em -us

As paroxítonas terminadas em “-us” também estão entre as que recebem acento gráfico, conforme as regras de acentuação. Essa marca garante a correta identificação da penúltima sílaba como tônica.

Exemplos comuns são “ônus”, “bônus” e “vírus”. No plural, a regra se mantém como em “ônus” e “vírus”. O acento é essencial para evitar deslocamento da tonicidade e preservar o sentido da palavra.

Essas formas aparecem com frequência em textos formais, redações e até na linguagem cotidiana, portanto são indispensáveis para quem busca escrever de acordo com a norma-padrão.

Compreender essa regra fortalece a segurança do estudante e evita erros comuns em provas. O domínio das terminações em “-us” mostra atenção aos detalhes da ortografia.

6. Paroxítonas terminadas em -i e -is

As regras de acentuação também preveem o uso do acento gráfico em paroxítonas terminadas em “-i” e “-is”. O objetivo é destacar a penúltima sílaba como tônica e evitar ambiguidades.

Exemplos comuns são “júri” e “táxi”. No plural, as formas “júris” e “táxis” preservam o acento. Esse sinal gráfico garante clareza na leitura e evita que a tonicidade recaia na última sílaba ao transformá-la em uma palavra em oxítona.

Esse grupo de palavras é muito utilizado em redações, provas e textos acadêmicos, o que exige atenção especial. Além disso, a presença do acento facilita a diferenciação de palavras homônimas ou termos próximos na escrita.

Dominar essa regra mostra segurança no uso da ortografia e fortalece a adequação do texto à norma-padrão da língua portuguesa.

7. Paroxítonas terminadas em -ei e -eis

Dentro das regras de acentuação, as paroxítonas terminadas em “-ei” e “-eis” também exigem o uso do acento gráfico. Essa marca assegura que a penúltima sílaba seja a tônica e preserva a pronúncia correta.

Exemplo bastante conhecido é “fiéis”, que demonstra o uso do acento no plural. O sinal é essencial para indicar o timbre e garantir a entonação correta da palavra. Essas terminações são comuns em ditongos e exigem atenção às vogais que se combinam. O acento funciona como guia ao orientar  a leitura e a evitar confusões.

Por aparecerem em textos formais, provas e redações, essas palavras exigem domínio das regras. Compreender quando aplicar o acento fortalece a escrita e mostra domínio da norma-padrão.

Regras de acentuação de palavras proparoxítonas

As regras de acentuação para palavras proparoxítonas são as mais simples e objetivas da língua portuguesa, ou seja, todas devem ser acentuadas, sem exceção. Isso acontece porque, nesse grupo, a tonicidade recai sempre na antepenúltima sílaba, e o acento gráfico é indispensável para indicar a pronúncia correta.

Exemplos comuns incluem “médico”, “lógico”, “tímido”, “público” e “árvore”. Em todos esses casos, o acento gráfico mostra a intensidade da penúltima vogal e garante clareza na leitura. Sem a presença desse sinal, a tonicidade poderia ser deslocada e transformá-la em uma a palavra em outra forma inexistente ou incorreta.

As proparoxítonas podem receber tanto o acento agudo quanto o circunflexo a depender do timbre da vogal tônica. Em “médico”, usa-se o agudo para indicar abertura, enquanto em “tênue” o circunflexo indica fechamento.

Esse conjunto de palavras aparece com frequência em contextos acadêmicos e formais, o que torna essencial o domínio dessa regra. O uso correto reforça a norma-padrão e evita erros que podem comprometer a qualidade da escrita.

Assim, compreender e aplicar a acentuação das proparoxítonas é um passo fundamental para escrever com segurança e precisão.

Novas regras de acentuação após o Acordo Ortográfico

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa trouxe mudanças significativas nas regras de acentuação, o que simplificou a grafia de algumas palavras. Essas alterações, em vigor desde 2016, tiveram como objetivo unificar a escrita entre todos os países que utilizam o português, o que facilita a comunicação internacional.

Entre as principais mudanças, está a eliminação do acento em palavras paroxítonas com ditongos abertos “oi” e “ei”. Outro ponto foi a retirada do acento em paroxítonas com as vogais “i” e “u” precedidas de ditongo quando não são a sílaba tônica. Também deixou de existir o uso de acento em combinações com “oo”, como em “enjoo”.

Essas mudanças não alteraram a pronúncia das palavras, mas simplificaram sua escrita. Por isso, compreender as novas regras é essencial para atualizar o uso da ortografia e evitar erros em contextos formais, como redações e provas.

1. Ditongos abertos -oi e -ei em palavras paroxítonas

Antes do Acordo Ortográfico, as regras de acentuação determinavam o uso do acento em palavras paroxítonas com ditongos abertos “oi” e “ei”. Exemplos comuns eram “heróico” e “idéia”.

Após a mudança, essas palavras passaram a ser grafadas sem acento como em “heroico” e “ideia”. A pronúncia, no entanto, continua a mesma, com tonicidade clara e sem perda de compreensão.

Essa simplificação evita grafias diferentes entre países de língua portuguesa, já que em alguns lugares o acento já não era utilizado. Assim, a unificação reforça a padronização da escrita.

É importante destacar que a regra vale apenas para paroxítonas. Nas oxítonas e monossílabos tônicos, o uso do acento continua obrigatório, como em “herói” e “fiéis”. Essa mudança costuma gerar dúvidas, mas compreender que não houve alteração na pronúncia ajuda a fixar a nova ortografia.

2. Vogais -i e -u precedidas de ditongo em paroxítonas

Outra mudança nas regras de acentuação do Acordo Ortográfico envolve as vogais “i” e “u” em paroxítonas quando aparecem após ditongos e não são a sílaba tônica.

Antes, palavras como “feiura” e “tu” eram acentuadas como em “feiúra” e “tui”. Hoje, a grafia correta é sem acento, mas a pronúncia se mantém. O acento deixou de ser necessário porque a tonicidade já fica clara pelo contexto da palavra.

Essa regra simplificou a ortografia sem prejudicar a leitura, já que a entonação não sofreu alterações. O uso do acento nestes casos era considerado redundante e, portanto, foi eliminado.

É fundamental que o estudante memorize essa mudança, pois muitas dessas palavras são frequentes no cotidiano e em textos formais. Adaptar-se à nova ortografia demonstra atenção às normas vigentes.

3. Vogal tônica fechada -o de -oo em paroxítonas

O Acordo Ortográfico também trouxe mudanças nas regras de acentuação para palavras paroxítonas com a sequência de vogais “oo”. Antes, era comum o uso de acento para marcar a pronúncia, como em “enjôo” e “vôo”.

Com a reforma, essas palavras passaram a ser grafadas sem acento: “enjoo” e “voo”. A eliminação ocorreu porque a pronúncia já era evidente sem o uso do sinal gráfico, o que tornou o acento desnecessário.

Essa simplificação torna a escrita mais uniforme, já que a tonicidade se mantém natural na penúltima sílaba. A mudança não trouxe impacto na fala, apenas na ortografia. É essencial estar atento a esse detalhe, pois muitas pessoas ainda escrevem com a grafia antiga. Em provas e concursos, seguir a norma atual é indispensável para evitar descontos.

4. Hiato de paroxítona cuja terminação é -em

Entre as regras de acentuação, o hiato ocupa papel importante. Nas palavras paroxítonas terminadas em “-em”, a vogal “e” forma hiato e exige o uso do acento gráfico para destacar a penúltima sílaba como tônica.

Exemplos comuns são “ninguém” e “também”. O acento agudo indica que a sílaba final é pronunciada com força, diferenciando-a de outras estruturas sem acento.

Esse tipo de palavra é frequente em redações, provas e textos do dia a dia, o que exige atenção especial do estudante. Sem o acento, a pronúncia correta poderia ser comprometida e levar a erros de interpretação ou de escrita.

Assim, dominar essa regra reforça a clareza do texto e mostra domínio da ortografia oficial. Treinar exemplos de hiatos é uma forma prática de fixar o aprendizado.

5. Paroxítonas homógrafas

As paroxítonas homógrafas também estão contempladas nas regras de acentuação. Homógrafas são palavras de grafia idêntica, mas que apresentam pronúncia ou significado diferentes, portanto o acento gráfico é essencial para diferenciá-las.

Um exemplo clássico é “pôde” e “pode”. O primeiro está no pretérito do verbo poder, enquanto o segundo indica o presente. Sem o acento circunflexo, o leitor poderia confundir os tempos verbais.

Outro caso é “pôlo” (ainda usado em alguns contextos específicos) e “polo”, em que o acento diferenciava os sentidos técnicos e gerais. Esse tipo de distinção demonstra a função prática do acento gráfico na comunicação que é indicar a sílaba tônica e evitar ambiguidades. 

Reconhecer paroxítonas homógrafas é importante em provas de português, pois costumam ser cobradas em questões que envolvem interpretação e ortografia.

6. Palavras com trema

O trema era um sinal gráfico utilizado para indicar a pronúncia da letra “u” em encontros com “g” e “q” em determinadas combinações. Fazia parte das antigas regras de acentuação ao aparecer em palavras como “tranqüilo” e “linguiça”.

Com o Acordo Ortográfico, o trema deixou de ser usado, mas a pronúncia das palavras continua a mesma. Assim, “tranquilo” e “linguiça” perderam o sinal, mas mantém a sonoridade do “u” quando pronunciado.

O objetivo da mudança foi simplificar a escrita ao manter a clareza na comunicação. Apesar de não ser mais utilizado, é importante conhecer essa regra, pois muitos textos antigos ainda apresentam o trema.

Além disso, provas e concursos podem cobrar questões relacionadas ao tema e pedir que o estudante reconheça a forma atual e a antiga. Essa atualização mostra como a língua portuguesa é dinâmica e se adapta ao longo do tempo.

Acentos gráficos

Os acentos gráficos são sinais utilizados na escrita da língua portuguesa para marcar a tonicidade e, em alguns casos, diferenciar o timbre das vogais. Eles fazem parte essencial das regras de acentuação, pois orientam a correta pronúncia e evitam ambiguidades na comunicação.

Na língua portuguesa, os principais acentos gráficos são o agudo (´), o circunflexo (^) e o grave (`) e o til (~). Cada um deles possui uma função específica, seja para indicar a abertura ou fechamento da vogal, a fusão de preposição com artigo ou ainda a nasalização da sílaba.

Exemplos práticos mostram sua importância como em “avó” e “avô” se diferenciam pelo timbre, enquanto “avó” e “avo” mudam o sentido. O til aparece em “órgão” e marca a nasalização. O conhecimento e a aplicação correta desses sinais reforçam o domínio da ortografia e são indispensáveis em contextos formais, como redações e provas.

Acento agudo

O acento agudo (´) é um dos mais utilizados nas regras de acentuação. Sua função é indicar a tonicidade e, em muitos casos, a abertura da vogal tônica.

Ele aparece em oxítonas terminadas em “a”, “e” e “o”, como “sofá”, “café” e “avó”. Também está presente em paroxítonas e proparoxítonas, como “fácil”, “lógica” e “médico”. Além disso, marca ditongos abertos em palavras como “herói” e “fiéis”.

O acento agudo também diferencia palavras de significados distintos. É o caso de “sábia” (inteligente) e “sabia” (verbo saber no pretérito).

Dominar o uso do acento agudo é fundamental para escrever corretamente e garantir clareza na comunicação. Ele é amplamente utilizado na língua portuguesa e exige atenção redobrada dos estudantes em provas e redações.

Acento circunflexo

O acento circunflexo (^) também faz parte das regras de acentuação e tem como função marcar a sílaba tônica e indicar fechamento da vogal.

Exemplos comuns incluem “avô”, “pôde” e “tênis”. Ele também aparece em proparoxítonas como “ônibus” e “gênero”. O circunflexo diferencia timbres e pode alterar o sentido de palavras homônimas, como em “pôde” (pretérito) e “pode” (presente).

Esse acento também ajuda a fixar a leitura correta em plurais ou em palavras que poderiam gerar ambiguidades. Sem ele, a pronúncia poderia se tornar incorreta ou confusa.

Por ser menos frequente que o agudo, muitos estudantes negligenciam o circunflexo. No entanto, ele é essencial em provas e textos formais. Aplicar corretamente esse sinal demonstra atenção aos detalhes da ortografia oficial.

Acento grave

O acento grave (`) é utilizado exclusivamente para indicar a ocorrência da crase, que é a fusão da preposição “a” com o artigo definido feminino “a” ou com pronomes que começam com essa vogal. Embora não faça parte da tonicidade, integra as regras de acentuação pela sua função gráfica.

Exemplo clássico é “vou à escola”, em que ocorre a união da preposição com o artigo. Outro caso é “à medida que”, em que a crase também é obrigatória. O acento grave não altera a pronúncia, mas sinaliza uma exigência sintática da língua portuguesa.

Por esse motivo, é fundamental conhecer os contextos em que a crase é obrigatória, facultativa ou proibida. Isso evita erros frequentes em redações, já que o uso incorreto do acento grave compromete a norma-padrão.

Til

O til (~) também é considerado dentro das regras de acentuação, pois marca a nasalização da vogal tônica. Diferentemente dos outros acentos, não indica tonicidade, mas modifica a articulação do som.

Ele aparece em palavras como “órgão”, “irmã”, “pão” e “coração”. O til mostra que a vogal deve ser pronunciada de forma nasal, característica importante na língua portuguesa. Esse sinal gráfico pode ocorrer tanto em oxítonas, paroxítonas quanto em proparoxítonas, sempre com a função de alterar o som da vogal.

O uso do til é indispensável para garantir clareza na leitura e evitar mudanças de sentido. Sem ele, palavras como “pão” e “paon” não existiriam corretamente na língua. Por isso, dominar o uso do til é parte essencial do estudo da ortografia, principalmente em provas e produções formais.

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Perguntas frequentes sobre o tema

As dúvidas sobre as regras de acentuação são muito comuns, especialmente entre estudantes que se preparam para provas ou redações. A acentuação gráfica pode parecer complicada no início, mas compreender seus princípios facilita a escrita correta e ajuda a evitar erros recorrentes.

Entre as perguntas mais frequentes estão algumas como quais são exatamente as regras aplicadas às oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, como identificar a sílaba tônica e quando realmente usar ou não o acento gráfico. 

Outra questão recorrente é a relação entre acentuação e ortografia, já que o Acordo Ortográfico trouxe mudanças que simplificaram algumas palavras, como “ideia” e “heroico”, que deixaram de ser acentuadas.

Essas perguntas refletem a importância do tema, pois a acentuação não apenas marca a pronúncia correta, mas também diferencia sentidos em palavras homônimas, como “avó” e “avô” ou “pôde” e “pode”.

Por isso, entender as dúvidas mais comuns é um passo inicial para dominar a acentuação. Nos próximos tópicos, cada questão será explicada de forma detalhada e exemplificada para mostrar que a prática constante é o caminho para a segurança ortográfica.

Quais são as regras de acentuação?

As principais regras de acentuação estão diretamente relacionadas à posição da sílaba tônica. Toda palavra possui uma sílaba mais forte, que pode estar na última, penúltima ou antepenúltima posição. A partir dessa classificação, aplicam-se as normas da língua portuguesa.

As oxítonas, com a última sílaba tônica, recebem acento quando terminam em “a”, “e” e “o”, seguidas ou não de “s”, ou ainda em ditongos abertos “ói” e “éi”. Exemplos: “café”, “sofá” e “herói”.

Já as paroxítonas, cuja penúltima sílaba é tônica, recebem acento em casos específicos, como quando terminam em “r”, “l”, “n”, “x”, “ps”, “ã” ou “ão”, além das que terminam em ditongos, como “história” e “espécie”. Exemplos: “fácil”, “órgão” e “tórax”.

As proparoxítonas são as mais fáceis de identificar, pois todas, sem exceção, recebem acento, como em “médico”, “tímido” e “lógico”. Essas regras não apenas organizam a ortografia, mas também garantem clareza na comunicação, evitando ambiguidades e erros de interpretação.

Como saber onde colocar o acento nas palavras?

Para aplicar corretamente as regras de acentuação, é fundamental identificar primeiro a sílaba tônica. Essa é a sílaba pronunciada com maior intensidade. Ler a palavra em voz alta ajuda a perceber onde está essa ênfase.

Se a sílaba tônica for a última, a palavra é oxítona, se for a penúltima, é paroxítona e se estiver na antepenúltima, é proparoxítona. Depois dessa classificação, basta aplicar a norma correspondente.

Por exemplo, em “café” é oxítona e termina em “e”, por isso recebe acento. “Fácil” é paroxítona terminada em “l”, também com acento. Já “médico” é proparoxítona, e todas desse tipo recebem acento obrigatoriamente.

É importante também considerar os casos especiais, como hiatos e ditongos abertos, que possuem regras próprias. Treinar a leitura e a escrita de palavras com diferentes terminações ajuda a fixar as normas.

Saber onde colocar o acento exige prática, mas com a análise sistemática da tonicidade e a aplicação das regras, o estudante desenvolve clareza e confiança para escrever corretamente.

Quais são as regras de acentuação e ortografia?

As regras de acentuação fazem parte das normas de ortografia que organizam a escrita da língua portuguesa. Enquanto a acentuação define onde aplicar sinais gráficos para marcar a tonicidade e o timbre das vogais, a ortografia abrange convenções mais amplas, como o uso de letras, encontros vocálicos e consoantes.

No campo da acentuação, as regras se baseiam na posição da sílaba tônica. As oxítonas recebem acento em terminações específicas, as paroxítonas são acentuadas em grupos delimitados e todas as proparoxítonas são obrigatoriamente acentuadas. Casos especiais incluem hiatos e ditongos abertos.

Já a ortografia também envolve aspectos como o uso correto de “s” e “z”, “x” e “ch”, além das mudanças trazidas pelo Acordo Ortográfico, que eliminou o uso do trema e o acento em algumas paroxítonas.

Dominar acentuação e ortografia garante não apenas correção formal, mas também clareza e credibilidade no texto. Esses conhecimentos são indispensáveis em exames, concursos e no uso acadêmico da língua.

Quais são as regras da acentuação gráfica em português?

As regras da acentuação gráfica em português têm como objetivo indicar a sílaba tônica das palavras e, em alguns casos, diferenciar significados. Toda palavra possui uma sílaba mais forte, e a posição dela define a necessidade do acento gráfico.

As oxítonas são acentuadas quando terminam em “a”, “e”, “o” ou nos ditongos abertos “ei” e “oi”. Exemplos comuns são “café”, “sofá” e “herói”.

As paroxítonas recebem acento em casos específicos, como quando terminam em “r”, “l”, “n”, “x”, “ã”, “ão”, “um” ou em ditongos, como em “fácil”, “órgão” e “espécie”. Já as proparoxítonas são todas acentuadas, sem exceções, como “médico” e “lógico”.

Além disso, existem regras especiais, como o uso do acento em hiatos e em palavras homônimas, como “pôde” e “pode”. Dominar essas normas é essencial para escrever corretamente e manter clareza na comunicação.

Como saber se as palavras são acentuadas pela mesma regra?

Para identificar se duas palavras seguem a mesma regra de acentuação gráfica, é preciso analisar a posição da sílaba tônica e a terminação de cada uma. O primeiro passo é classificar a palavra como oxítona, paroxítona ou proparoxítona.

Se ambas forem oxítonas terminadas em vogais ou ditongos abertos, seguem a mesma regra. Exemplos comuns são “café” e “herói”. Se forem paroxítonas terminadas em “l” ou “ão”, como “fácil” e “órgão”, também compartilham a mesma norma.

No caso das proparoxítonas, todas obedecem a uma única regra, ou seja, são obrigatoriamente acentuadas, como em “médico” e “tímido”. Outra forma de identificar é verificar se pertencem a casos especiais, como hiatos. Palavras como “baú” e “tui” seguem a mesma regra por formarem hiato.

Saber reconhecer padrões ajuda o estudante a fixar o aprendizado e a evitar erros na escrita.

Quais são as regras de acentuação gráfica na nova ortografia?

Com o Acordo Ortográfico, algumas regras de acentuação gráfica foram modificadas e simplificaram a escrita sem alterar a pronúncia das palavras. Essas mudanças unificaram a língua portuguesa entre os países que a utilizam oficialmente.

Uma das alterações mais conhecidas foi a eliminação do acento em paroxítonas com ditongos abertos “ei” e “oi”. Assim, “heróico” e “idéia” passaram a ser grafadas como “heroico” e “ideia”.

Outra mudança importante foi a retirada do acento em “i” e “u” quando formam hiato em paroxítonas precedidas de ditongo e não tônicas, como em “feiura” e “tui”. Também deixou de existir o uso de acento em palavras com dupla grafia, como “enjôo” e “enjoo” que são válidas apenas a forma simplificada.

Essas modificações tornaram a ortografia mais prática ao manter a clareza da comunicação. Por isso, dominar as novas regras é essencial para escrever de acordo com a norma-padrão vigente.

Conclusão

As regras de acentuação são indispensáveis para garantir clareza e correção na escrita da língua portuguesa. Elas definem quando aplicar os sinais gráficos ao destacar a sílaba tônica e evitar ambiguidades que poderiam comprometer a compreensão do texto.

Oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas seguem normas próprias, enquanto casos especiais, como hiatos e ditongos, exigem atenção redobrada. O Acordo Ortográfico também simplificou algumas palavras, o que torna essencial atualizar o conhecimento e evitar grafias ultrapassadas.

Praticar com exemplos e resolver exercícios ajuda a fixar as regras e a reconhecer padrões. Assim, o estudante desenvolve confiança para aplicar corretamente a acentuação, escreve de acordo com a norma-padrão e fortalece sua comunicação em qualquer contexto formal.

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Flavia Piza
Oii! Muito prazer, eu sou a Flávia, a copywriter aqui na Linha por Linha e trago dicas valiosas sobre o universo da redação do ENEM. Aqui no blog, você vai encontrar conteúdos que vão te ajudar a entender tudo sobre a prova, desde como funciona a correção até estratégias para melhorar sua escrita. E, claro, vai descobrir como a Linha por Linha pode ser sua melhor aliada na busca pela tão sonhada nota 1000. Bora aprender diferente?
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